Economia & Política

Festejos de São João movimentam economia em vários estados




Balanço do Ministério do Turismo aponta que o aumento do fluxo de turistas e moradores locais em junho e julho movimenta o comércio e gera empregos antes, durante e depois dos festejos de São João, 24 de junho.

Segundo a pasta, somente em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que promovem as maiores festas do país, o público somado chegou a 5 milhões, com injeção de R$ 440 milhões nas economias locais.

“Além de ser uma das manifestações mais tradicionais da cultura brasileira, as festas juninas estão se transformando também em grandes negócios para municípios”, diz nota do ministério.

Acrescenta que Campina Grande teve crescimento de 10% nas vendas do comércio, apesar do incêndio que atingiu o Parque do Povo e da greve dos caminhoneiros que adiou o início da festa.

No total, de acordo com dados parciais da Coordenadoria de Turismo, a cidade recebeu 2,5 milhões de visitantes, com incremento de R$ 240 milhões na economia. Em público, Caruaru teve a mesma marca, e o faturamento alcançou R$ 200 milhões.

Em São Luís (MA), o Bumba Meu Boi, patrimônio imaterial brasileiro, recebeu cerca de 50 mil pessoas, entre residentes e turistas, que participaram das apresentações nos diversos palcos e nas ruas da capital maranhense, com mais de 500 grupos folclóricos.

“O resultado foi uma movimentação econômica de R$ 25,8 milhões em uma cidade na qual o “boi” fortalece a cadeia produtiva do turismo, gerando empregos para costureiras, bordadeiras, brincantes (o pessoal que se apresenta nos grupos) e no comércio”, diz o Ministério do Turismo.

São João pelo Brasil

Este ano, o Arraial de Belo Horizonte, com programação de um mês de duração, reuniu 200 mil pessoas com impacto de R$ 2,74 milhões na economia da capital mineira. Segundo a Belotur, o gasto médio diário na Praça da Estação, que chegou a R$ 30,50, cresceu 27%, em relação ao ano passado.

Em Bragança (PA), que recebe visitantes de municípios próximos, a arrecadação foi de R$ 170 mil com a venda de produtos em 30 barracas, com destaque para a farinha de mandioca, considerada a melhor do país e premiada internacionalmente, segundo o ministério.

Já em Corumbá (MS), com fluxo regional e de estrangeiros vindos principalmente da Bolívia e do Paraguai, a movimentação na economia alcançou R$ 2,4 milhões, incluindo os recursos públicos aportados no festejo.

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