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Garoto de 9 anos comete suicídio após sofrer bullying por ser gay




Foto: Reprodução/Divulgação

A cada 19 horas um membro da comunidade LGBT é assassinado no Brasil.

Para você ter ideia, só no ano passado, o número de mortes dentro do coletivo foi de 445. Isto faz do país como o que mais mata LGBTs no mundo

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Os dados levantados em 2017 pelo Grupo Gay da Bahia revelam uma realidade assustadora de intolerância com o próximo. Infelizmente, não é só no Brasil que casos como esse acontecem.


Quanto vale uma vida?

Recentemente, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, um garoto de apenas 9 anos se suicidou após contar para os colegas da escola que era gay.

O bullying e a homofobia tiraram a vida do pequeno Jamel Myles, que estava feliz por ter contado à mãe, Leia Pierce, sobre como ele se sentia de verdade.

Segundo Leia, o filho estava orgulhoso de si mesmo e queria compartilhar com os amigos que ele era gay assim que terminassem as férias de verão.

Após quatro dias da volta às aulas, Jamel foi encontrado morto no próprio quarto.

“Quatro dias foi tudo o que durou na escola. Eu nem consigo imaginar o que disseram para ele…. Meu filho contou para a minha filha mais velha que as crianças da escola disseram a ele para se matar. É tão triste que ele não tenha me procurado”, lamentou Leia em entrevista ao jornal americano Denver Post.

Foto: Reprodução/Divulgação

Consequências

Enquanto o caso de Jamel ganha evidência, o Distrito Escolar do Condado de Denver resolveu criar um grupo de discussão para dar voz a jovens e crianças que se calam de medo por serem quem são.

A ideia é trabalhar a inclusão, principalmente, vindo da educação iniciada dentro de casa.

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