Brasil

Pandemia fez aumentar a venda de computadores no 1º trimestre




Fonte: Imagem de StockSnap em Pixabay

O aumento do home office, ocasionado pela pandemia, fez com que as vendas de computadores aumentassem no 1º trimestre deste ano. O crescimento já era observado em 2020, mas superou as expectativas em 2021.

Segundo levantamento da consultoria americana IDC, o setor vendeu 26,3% mais notebooks e computadores no período. Os números surpreenderam de forma positiva os fabricantes, até porque, nos últimos meses, a alta do dólar fez com que vários produtos tivessem os preços impactados – especialmente os eletrônicos. No entanto, a necessidade de trabalhar e estudar fez com que os consumidores investissem em um novo aparelho.

 

Pesquisa é aliada dos consumidores

Por estar presente em tantas coisas do dia a dia, o computador — especialmente notebook — é essencial para pessoas de todas as idades. Enquanto as crianças e jovens estão usando mais para os estudos, enquanto as aulas são remotas, os adultos utilizam o aparelho para trabalhar.

Devido a essa necessidade, comparar preços nunca foi tão importante. Segundo a Gerente de Produto da Kimbino — plataforma de folhetos digitais — Kristina Cvecka, mesmo quem não tinha o hábito de comprar pela internet está aprendendo a fazer as buscas pela internet. “Públicos de todas as idades acessam o nosso portal e comparam as lojas para saber onde as condições são mais vantajosas”, afirma.

Esse hábito é importante porque os preços podem variar bastante, assim como o prazo de entrega e outros detalhes. Em algumas lojas, por exemplo, o consumidor ganha um fone ou um software na compra de um computador. O brinde é mais uma forma de atrair e conquistar as pessoas que estão em busca do aparelho, e que também precisarão do outro item.

 

Formas de economizar

Além de comparar os preços em diferentes lojas, é fundamental que o consumidor saiba exatamente o que procura. Muitas vezes, a diferença de valores ocorre por características do próprio equipamento. Por exemplo: i3, i5 e i7 são tipos de processadores, sendo que quanto maior é o número depois da letra “i, maior costuma ser o custo.

No entanto, nem sempre o i7 sempre o ideal. Isso porque ele é mais indicado para quem edita vídeos ou desempenha outras atividades que demandam bastante da máquina. Em geral, os equipamentos i3 e i5 são suficientes para trabalho e estudo.

A memória RAM é outro aspecto que merece atenção. Os modelos mais básicos têm 4 GB, porém, se o usuário quiser instalar vários softwares, pode ser mais adequado um que tenha a partir de 8GB.

Ao definir as especificações necessárias, é mais fácil comparar os equipamentos, pois isso será feito de maneira justa. Um aparelho i5 com 8GB, por exemplo, será colocado na balança com outro i5 que tem 8GB.

Sem contar que o consumidor economiza ao comprar o modelo certo. Assim, não precisará fazer a troca em breve, porque o aparelho não atende ao que ele precisa ou, ainda, adquirir uma versão com recursos que não serão usados.

Como se percebe, mesmo que os preços dos computadores tenham subido, não foi suficiente para fazer os consumidores desistirem da compra. Até porque, esses equipamentos são essenciais para a rotina atualmente. Para garantir as melhores oportunidades, o ideal é primeiro entender qual modelo é mais adequado para as necessidades e dedicar um tempo para comparar os preços.

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