Um eclipse solar total vai acontecer em 8 de abril, e enquanto o grande dia não chega, vários alertas de segurança foram emitidos por autoridades nos Estados Unidos. O fenômeno não é perigoso para nós; então, por que houve tantos avisos sobre o eclipse?
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Apesar de ainda faltarem algumas semanas para o evento, não faltaram orientações para moradores das regiões em que o eclipse vai ser visível em sua totalidade. A Administração de Emergências (EMA) do Condado de Lorain, por exemplo, orientou que as pessoas armazenem alimentos, água e combustível. Já em partes do Texas, escolas devem ser fechadas.
É por isso que houve tantos alertas: as autoridades locais estimam que deve haver um grande aumento na quantidade de turistas, se deslocando para ver o Sol desaparecendo por trás da Lua durante o fenômeno. O fluxo de pessoas vai ser maior que o comum, pressionando o transporte no local e serviços de emergência, que não vão conseguir comportar o aumento.
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“O que podemos ter é multidões às quais não estamos acostumados”, disse Dave Freeman, Diretor da EMA do Condado de Lorain. “Não temos infraestrutura preparada para isso, não temos as estradas [para o deslocamento de tantas pessoas]”, acrescentou.
A preparação não é sem motivo. O eclipse solar de 2017 também foi visível nos EUA, e na época, o governo até se preparou para o maior fluxo de visitantes, mas mesmo assim o congestionamento causou problemas. “As milhões de pessoas atraídas para os locais ao longo do caminho do eclipse sobrecarregaram as instalações de transporte limitadas”, recordou Jonathan Upchurch, consultor de engenharia de transportes.
Eclipse solar de abril
Eclipses solares acontecem quando a Lua cobre o Sol total ou parcialmente. O do dia 8 de abril vai ser visível em sua totalidade em uma faixa que passa por partes do México, Estados Unidos e Canadá. Fora da faixa, observadores destes países vão conferir um eclipse solar parcial.
O fenômeno não vai ser visível do Brasil, mas isso não significa que você precisa ficar de fora. Uma forma de acompanhar o eclipse é online, por meio da live da NASA ou outras transmissões.
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Fonte: Canaltech
