Ciência & Tecnologia

Pais devem ficar atentos sobre o risco dos filhos na Internet




Pesquisas online, lições de casa no computador ou tablets e contatos com colegas via redes sociais são atividades rotineiras para as crianças em idade escolar atualmente. A Intel Security faz um alerta aos pais sobre as ameaças que os estudantes podem sofrer na web como excesso de exposição, contato com pessoas desconhecidas e acesso a conteúdo impróprio para a idade, entre outras.

No ano passado a McAfee do Brasil, empresa integrante da Intel Security, divulgou uma pesquisa[1] sobre o comportamento digital de pais e filhos e constatou que 8 em cada 10 filhos buscam respostas de provas ou de trabalhos escolares na Internet, 82% já colaram em provas com conteúdo buscado na internet, 25% colaram usando o celular, enquanto 15% colaram usando alguma nova técnica que descobriram na Internet.

Além disso, a pesquisa também apontou que 42% dos filhos nunca dizem aos pais o que fazem na Internet, 41% disseram que já visitaram sites que os pais desaprovam, 40% afirmaram saber como esconder dos pais o que fazem na Internet, 64% já apagaram o histórico de conversas mais comprometedoras e 41% dos filhos responderam que já se encontraram pessoalmente com alguém que conheceram na Internet.

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da McAfee do Brasil, comenta que esses números são bastante preocupantes, pois as crianças podem estar expostas a diversos perigos online sem o conhecimento dos pais. “Os pais precisam orientar os filhos sobre os riscos de cyberbullying, assédio de pessoas desconhecidas e exposição de fotos e dados pessoais. Para os pais de crianças menores é recomendável instalar soluções de segurança que tenham filtros e controle sobre os conteúdos acessados, tanto nos computadores como nos tablets e smartphones”, explica.

Veja algumas dicas da Intel Security para proteger a vida digital de crianças e adolescentes:

– Permita apenas o uso de jogos e aplicativos que estejam de acordo com a faixa etária estabelecida pelo fabricante;

– Converse sobre o que fazer e o que não fazer nas redes sociais;

– Adote soluções tecnológicas que permitam controlar o conteúdo acessado pelas crianças

– Compartilhe ideias e preocupações com os pais dos amigos de seus filhos;

– Exija maior engajamento das escolas e universidades na educação digital e no uso de ferramentas tecnológicas para proteção de identidade e de dados;

– Oriente as crianças e adolescentes a não compartilhar dados como senhas, endereços, nome da escola, número de telefone, etc;

– Oriente a não fazer “check in” e a não publicar fotos que possam identificar o local onde estuda, onde mora e demais lugares de sua rotina;

– Ensine a manter sempre cuidados básicos como não clicar em links de e-mails e mensagens de remetentes desconhecidos, não navegar em sites suspeitos e não realizar downloads de filmes e jogos.

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