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Suspeito da execução de Khashoggi morre em acidente de carro




Um dos 15 sauditas suspeitos da execução do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em Istambul, morreu em um acidente de carro em Riad.

Para o jornal turco Yeni Safak, a morte do suspeito foi queima de arquivo. Os detalhes da morte no trânsito do tenente da Força Aérea Meshal Saad Al-Bostani ainda são desconhecidos.

Mais uma testemunha deverá ser eliminada, previu o jornal turco Hurriyet: o cônsul saudita Mohamed Al-Otaibi. Quando ele pediu que não torturassem Khashoggi em sua sala, um dos executores reagiu: “silêncio, do contrário você não chegará vivo a Riad”.

Este diálogo está no áudio que a Turquia tem vazado a conta-gotas. O cônsul já está em Riad.

Só alguém como o general Ahmed Al-Assiri poderia tê-lo calado e ameaçado. E só alguém como ele serviria para absolver o principal suspeito da execução de Khashoggi, o príncipe Bin Salman, se for acusado ou assumir a culpa pela operação em Istambul, no último dia 2 de outubro.

Esta é a versão em gestação no reino saudita, diz o jornal The New York Times. O presidente Donald Trump admitiu na quinta-feira (18) que Khashoggi “parece que está morto”, dezessete dias depois do anúncio de sua morte.

A Casa Branca oscila entre os valores e os interesses dos Estados Unidos na Arábia Saudita.

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