Nesta segunda-feira (12), o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou a identificação de mais um caso da gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado do Rio de Janeiro. Agora, o total chega a 31, além de outros 11 casos sob investigação. O Brasil está em estado de emergência zoossanitária.
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Até o momento, todos os casos de gripe aviária confirmados envolvem aves silvestres, que circulam pelo litoral brasileiro. Entre as espécies, a mais recorrente é a trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus), associada com 16 casos de H5N1. Em seguida, está a Trinta-réis-boreal (Sterna hirundo), relacionada com seis.
Gripe aviária está presente em quais estados do Brasil?
Conforme aponta a última atualização do Mapa sobre a circulação da gripe aviária no Brasil, a doença que pode ser mortal para os animais se espalha por cinco estados.
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Chegam a 31 o total de casos confirmados de gripe aviária em aves silvestres – a maioria na espécie conhecida como trinta-réis-de-bando. Número foi confirmado pelo @Mapa_Brasil. Saiba mais: https://t.co/GrYshylTvS.
📷Cláudio Dias Timm/Wikimedia Commons pic.twitter.com/0Gu12mfSPO— Agência Brasil (@agenciabrasil) June 12, 2023
Segundo o mapa interativo do ministério, são estes os estados que apresentam casos da doença, em ordem decrescente:
- Espírito Santo: 20 focos de gripe aviária;
- Rio de Janeiro: 8;
- São Paulo: 1;
- Bahia: 1;
- Rio Grande do Sul: 1.
Além dos 31 casos oficialmente confirmados, as autoridades brasileiras investigam outras 11 suspeitas, incluindo possíveis focos em Alagoas e no Rio Grande do Norte. Nos dois estados, nenhuma suspeita anterior foi registrada.
Sinal vermelho no Rio Grande do Norte para H5N1
Apesar dos casos do Rio Grande do Norte estarem em investigação, as suspeitas registradas nas cidades de Areia Branca e de Currais Novos, acendem o sinal vermelho no Brasil. Isso porque, pela primeira vez, a gripe aviária pode ter infectado galinhas.
No entanto, é preciso explicar que, nesses dois casos, o possível caso de H5N1 não está relacionado com a produção comercial de aves. Em ambos os casos, os focos estão associados com animais domésticos e a criação de galinhas para a subsistência — não existem granjas envolvidas.
Dessa forma, “não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP [influenza aviária de alta patogenicidade] perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial”, afirma o governo federal, segundo a Agência Brasil.
Embora a transmissão de gripe aviária seja rara para humanos, é preciso que a população esteja ciente dos riscos, especialmente, em regiões de foco da doença. Por exemplo, ao identificar animais doentes, o recomendado é avisar as autoridades locais, sem tocar diretamente nessas aves. O contato com as secreções pode transmitir a doença, com diferentes níveis de complicações dependendo da saúde do indivíduo.
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Fonte: Canaltech
