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2019 é o Ano Internacional da Tabela Periódica




O ano de 2019 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sendo o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos, pois é neste ano em que a tabela que é o terror dos estudantes do ensino médio completa 150 anos de sua criação.

O responsável por reunir todos os elementos e criar uma tabela organizada para agrupá-los foi o físico e químico russo Dmitri Mendeleiev, que criou a primeira versão da tabela periódica em 1869 prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos, por sinal. Ele organizou os elementos enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, criando uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos contendo o símbolo de cada, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Então, ele os agrupou de acordo com suas propriedades semelhantes em relações verticais, horizontais e diagonais. Espaços vazios foram adicionados já prevendo a descoberta de outros elementos.

Tabela periódica proposta por Mendeleiev em 1869

A atual tabela periódica, elaborada com base na tabela de Mendeleiev, cataloga 118 elementos conhecidos e fornece várias informações sobre o comportamento de cada um deles e, em 1955, o elemento atômico nº 101 da tabela recebeu o nome de Mendelévio (Md) em homenagem ao cientista russo.

A atual tabela periódica

E, tanto para cientistas quanto para estudantes, a tecnologia vem dando apoio no uso da tabela periódica. Um exemplo é o aplicativo Merck PTE, gratuito e disponível para Android e iOS, fornecendo uma tabela periódica interativa dos elementos. O app permite a pesquisa digital e participativa, apresentando informações sobre os elementos individuais, propriedades dos elementos e também tem uma calculadora de massa molar, infográficos explicativos e comparadores de raios atômicos e eletronegatividade. E o conteúdo do app permanece disponível mesmo offline.

O Ano Internacional da Tabela Periódica visa reconhecer a importância da tabela como uma das conquistas mais relevantes da ciência moderna, refletindo a essência da química, da física, da biologia e de outras áreas puras da ciência. A iniciativa, inclusive, tem site oficial e é apoiada por grandes instituições científicas internacionais, como a IUPAC (União Internacional de Física Pura e Aplicada), EuCheMS (European Chemical Society), ICSU (Conselho Internacional de Ciência), IAU (União Astronômica Internacional) e IUHPS (União Internacional de História e Filosofia da Ciência e Tecnologia), contando também com apoio de organizações científicas em mais de 50 países.

Fonte: Canaltech

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