Um novo conjunto de regras estabelecidas pelo governo chinês voltou a permitir a criação, desenvolvimento e comércio de novos jogos eletrônicos no país. O problema: essas novas regras estabelecem que títulos interativos não poderão exibir sangue ou mecanismos de apostas, entre outras restrições, o que deve tornar difícil a vida de algumas empresas do setor no mercado local.
Essencialmente: jogos de mahjong ou pôquer, títulos que retratem de qualquer forma o passado imperial da China e, finalmente, quaisquer jogos que exibam cadáveres e sangue estão terminantemente proibidos no país. Não será dessa vez que o povo fluente em mandarim vai curtir The Walking Dead, então.
O mercado de jogos chinês, hoje, é o maior do mundo, representando por empresas gigantescas como Tencent e NetEase. Desnecessário dizer que companhias estrangeiras podem tirar muitos benefícios ao ingressarem no setor. Entretanto, uma série de normas previne a plenitude do setor: jogos de azar, por qual recaem títulos de pôquer e mahjong, por exemplo, compõem aproximadamente 30% dos jogos aprovados para produção em 2017. Na nova regra, já temos quase um terço dos jogos potencialmente proibidos.
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A justificativa do governo chinês para isso é a de que tais jogos podem trazer danos potenciais altos demais, sendo considerados “corruptos aos jovens”. Mais além, diversos títulos são censurados, editados ou terminantemente proibidos por razões políticas, como é o caso de produções que remetem à antiguidade chinesa.
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Fonte: Canaltech