Ciência & Tecnologia

Cientistas descobrem uma “cauda” em Plutão




As últimas descobertas dos cientistas é nada menos do que uma espécie de “cauda” no planeta anão, Plutão, segundo novas pesquisas. Segundo os cientistas, os chamados “ventos solares” causam uma espécie de “dissipação” da atmosfera do planeta – que iluminada pelo Sol permitiu que a missão da nave espacial New Horizons visse os efeitos da energia em Plutão.

O New Horizons percebeu que os raios de sol criam uma enorme região de gás ionizado frio e denso que se estende dezenas de milhares de milhas além de Plutão. Isto essencialmente cria um “buraco” ou cavidade da luz solar em torno do planeta anão, uma “cauda” que se estende por 77.000 a 109.000 km de Plutão.

Isso seria composto em grande parte de íons de nitrogênio, que formam uma cauda de plasma, embora os cientistas ainda não tenham certeza da forma ou tamanho – o que poderia ser algo próximo das caudas de cometas, que se estendem após as rochas geladas enquanto viajam pelo Sistema Solar.

“Este é apenas um primeiro olhar neste ambiente de plasma de Plutão,” disse o cientista investigador Fran Bagenal da Universidade do Colorado, que lidera a equipe do New Horizons.

Como mencionado por Bagenal, a cauda é interessante para os cientistas porque caudas plasmáticas semelhantes foram encontradas também em Marte e Vênus. Os íons de nitrogênio também foram achados na frente de Plutão antes do voo rasante pela Pluto Energetic Particle Spectrometer Ciência Investigation (PEPSSI) de New Horizons, que indica que a atmosfera estava se “dissipando” em todas as direções.

Estudar a taxa de perda atmosférica de Plutão pode ser crucial na compreensão de como o planeta anão tem evoluído ao longo do tempo, e que tipo de planeta é hoje. Com mais dados esperados no próximo mês, mais surpresas podem ser aguardadas.

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