Ciência & Tecnologia

Cratera gigante é identificada na Lua pela primeira vez em 100 anos




Uma cratera de 200 quilômetros de diâmetro foi descoberta na Lua por uma sonda da Nasa e identificada por pesquisadores americanos.

Os resultados da descoberta foram apresentados durante um encontro científico no Texas. “Eu diria que essa é a primeira descoberta de uma nova cratera lunar em um ou dois séculos”, disse Melosh à BBC.

A descoberta foi feita quando os pesquisadores procuravam evidências da existência de estruturas ocas abaixo da superfície da Lua, conhecidas como tubos de lava ou cavernas vulcânicas.

“Provavelmente, a cratera foi formada antes do Mare Serenitatis (um mar lunar onde há uma cratera), ou seja, há mais de 3 milhões de anos. Mas ficou cobertos por restos da formação desse mar, que também destruíram a borda da cratera”, afirmou Jay Melosh, um dos pesquisadores do projeto.

“Ninguém antes reconheceu essa cratera, justamente por sua borda quebrada. E nós mesmos não teríamos reconhecido se não fosse pela gravidade ali, que mostra claramente uma grande anomalia circular.”

Segundo ele, a cratera esteve ali todos esses anos, mas ninguém reconhecia justamente porque não se tinha dado adicional, ou seja, o campo de gravidade.

Gravidade

A sonda da Nasa mediu as variações na aceleração da gravidade, obtendo assim uma ideia aproximada dessa estrutura interna da lua.

A cratera foi batizada de Amelia Earhart, em homenagem à primeira mulher que fez um voo solo no Oceano Atlântico

Isso porque, dependendo da topografia da área, há uma aceleração de gravidade diferente.

Pelos dados obtidos pelos cientistas, poderia haver outras 12 crateras. No entanto, suas marcas foram eliminadas pelos impactos dos mares ou pelas partículas expelidas por crateras maiores.

A cratera foi batizada de Amelia Earhart, em homenagem à primeira mulher que fez um voo solo no Oceano Atlântico, em 1932.

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