Ciência & Tecnologia

De que lado você está: entenda a polêmica em torno do YouTuber Júlio Cocielo




Segundo o IBGE, mais da metade da população brasileira (54%) é composta por negros ou pardos.

Além disso, de acordo com uma pesquisa divulgada pela consultoria Etnus, em 2017, 60% dos negros afirmam ter sofrido preconceito no ambiente de trabalho, enquanto 67% dizem ter perdido uma oportunidade de emprego devido ao tom de pele.

Infelizmente, o racismo existe e continua em evidência.

Foto: Reprodução/Instagram

Influência na internet

Ao 25 anos, o YouTuber Júlio Cocielo, demonstrou uma forma contrária ao título de ‘influenciador digital’.

Durante a partida entre França e Argentina no sábado (30), pelas oitavas de final da Copa do Mundo, o rapaz fez um comentário racista no Twitter.

“Mbappé conseguiria fazer um arrastão top na praia, hein”, escreveu Cocielo em referência ao jogador francês que é negro e correu em alta velocidade.

Foto: Reprodução/Twitter

Os seguidores repreenderam a mensagem e, logo em seguida, apagou e disse não ter tido a intenção de ofender ninguém.

Marcas

Júlio Cocielo não só apagou o tweet racista, como também excluiu todos os outros recados da rede social. Outros comentários de mesmo cunho foram encontrados no Twitter no influenciador.

Como consequência, marcas para quem ele trabalhava, como: Coca-Cola, Adidas, Submarino e Itaú romperam o vínculo empregatício com ele. Todas disseram repudiar qualquer forma de discriminação ou manifesto preconceituso.

Famosos

Algumas personalidades com contas verificadas no Twitter tomaram posicionamento contra a atitude do YouTuber. Taís Araújo, Karol Conka, Gaby Amarantos, Maurício Ricardo e Mariana Xavier foram alguns dos artistas que se manifestaram.

Porém, houve quem o defendesse.

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