Ciência & Tecnologia

Drones crescem no Brasil sem regras e com indústria 'parada'




O mercado de drones no está em crescimento no Brasil, mas ainda não possui legislação e a indústria nacional está congelada. De acordo com o jornal o Estado de S.Paulo, os empresários brasileiros investem em fabricantes nacionais para usos profissionais (agricultura, construção defesa, polícia e forças armadas), perdendo terreno para companhias estrangeiras no setor de aviação civil.

Não há regulamentação para uso comercial do drones (no Brasil eles são chamados de veículos aéreos não tripulados Vant) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No momento são permitidos apenas voos experimentais ou para esporte e lazer, seguindo as regras do aeromodelismo.

Em nota enviado ao jornal, a Anac afirma que ouviu o setor e a sociedade civil e a atualmente o texto se encontra em fase de finalização da análise jurídica, em seguida o textos deve seguir para audiência pública e voltar para aprovação final com término estimado no fim do ano.

Outro entrave da regulamentação dos drones é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que ainda não definiu qual radiofrequência deve ser usada para controlar o drone. O órgão informou ao jornal que aguarda decisão da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para definição das faixas que serão adotadas mundialmente será decidido no próximo encontro da UIT, na Suíça em 2015.

Enquanto isso, o veículo descobriu lojas da rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, que comercializam as aeronaves com custo de R$ 2 mil a R$ 6,5 mil, além de empresas em São Paulo e em Cascavel, Paraná, que oferecem serviços de foto e filmagem com os pequenos aviões.

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