Ciência & Tecnologia

“Espero ser lembrado por meu nome”, diz 'Zuckeberg Italiano'




O italiano Matteo Achilli, criador da rede social para profissionais em busca de empregos, Egomnia, já é um sucesso da tecnologia.

Aos 22 anos de idade, recebeu o apelido de “Mark Zuckerberg italiano” da BBC, que já o coloca como um dos próximos grandes bilionários do segmento.

Qustionado sobre a comparação com o midas das redes sociais, Achille admite que o apelido “dá uma ajuda”.

“Minha plataforma nem havia sido lançada quando recebi a alcunha e dei entrevistas sobre a Egomnia. Logo, a mídia começou a me chamar de ‘Zuckerberg Italiano'”, disse ele. “É bom por que se as pessoas lerem sobre o ‘Zuckeberg Italiano’, elas vão se lembrar. Mas, no futuro, espero que eu seja lembrado pelo meu nome, Matteo Achilli”, completa.

De um país que não tem muita tradição na tecnologia, Achilli criou a rede social enquanto estudava na Universidade de Bocconi, em Milão, Itália. A Egomnia foi desenvolvida com foco no público jovem, entre 20 anos e 30 anos, que tem dificuldades para achar empregos. O empreendedor lembra que mais de 40% dos jovens italianos estão desempregados atualmente. E 13% da população do país também está sem ocupação.

Segundo Achilli, a plataforma deve ganhar o mundo em março. Brasil e Singapura devem receber escritórios e serem a base do serviço fora da Itália. Ele explica a escolha pelas similaridades entre os países na disposição de dar espaço e oportunidades aos jovens talentos.

Atualmente o Egonmia possui 400 mil inscritos atrás de empregos e 900 empresas registradas oferecendo vagas.

Até hoje, Achilli parece se surpreender com o sucesso da Egomnia. “Eu sou da Itália, uma país que não tem a cultura de tecnologia. Nós temos cultura da moda, dos vinhos, dos carros, mas não desenvolvemos grandes plataformas. De repente, eu criei um serviço que é bom para jovens talentos do mundo todo e recebe a atenção de outros países. Dentro e fora da Europa”.

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