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Flickr começa amanhã a excluir fotos com novo limite, saiba como salvar as suas




Em novembro do ano passado, a SmugMug anunciou que o Flickr passaria a contar com assinatura, limitando a mil fotos na versão gratuita. Por conta disso, a partir de desta terça-feira (5), a companhia vai passar a apagar permanentemente o excedente de fotos que usuários têm na plataforma, caso não assinem a versão premium de US$ 50 (~ R$ 185) anuais.

Segundo comunicado da companhia, caso as suas fotos também estejam sob licença de Creative Commons, é possível que elas permaneçam no Flickr, mesmo que estejam acima do limite. Entanto, não será possível adicionar fotos sem um plano de assinatura.

Caso você tenha um conjunto acima deste limite na plataforma, a recomendação é de que você corra e faça o download de tudo. Não se desespere: o Canaltech preparou um tutorial que pode ajudar você a fazer isso de forma fácil.

O Flickr foi comprado no ano passado pela SmugMug, após negociação com a Verizon. Na verdade, a rede social de fotos foi parar na mão da gigante das comunicações, dentro do pacote de produtos comprados junto com a Yahoo. Esta negociação mostrou que a Verizon não tinha interesse em manter a plataforma, vendendo para a SmugMug.

Uma outra opção para manter as suas fotos em algum lugar pode ser de unificar tudo em seu perfil da SmugMug, cujas principais funções também são pagas. Para isso, basta seguir um outro tutorial básico aqui no Canaltech.

Junto com a limitação de fotos, o Flickr também passou a permitir somente 1TB para os conteúdos dentro de uma conta gratuita. Ou seja, caso você tenha imagens muito pesadas, também pode sofrer com esta mudança.

Segundo comunicado do vice-presidente de produtos da empresa, Andrew Stadlen, esta mudança acontece para deixar o espaço mais focado em uso profissional, do que ser um repositório gratuito de fotos. Ainda, ele informou que a empresa acredita que não é sustentável permitir que usuários usem tanto dos servidores de empresa, obrigando este movimento de redução. Com as assinaturas, eles garantem que a plataforma pode ser direcionada para o usuário e não para as empresas que contratam publicidade para o serviço.

Fonte: Canaltech

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