Os hackers do grupo Anonymous invadiram a conta da Ku Klux Klan (KKK) no Twitter. A briga entre a KKK e os hackers começou com a distribuição de panfletos racistas na região de Ferguson, Missouri, onde a população afro americana estava protestando contra a morte do jovem Michael Brown pela polícia, que estava desarmado.
Nos papeis, o grupo que tem um histórico de racismo no Sul dos Estados Unidos, ameaçava usar “força letal” contra os manifestantes.
The KKK passed out flyers in St. Louis (9/10/14) pic.twitter.com/eEDcoOov6d
NBN (@NEELYBYNATURE) 10 outubro 2014
Os hackers usaram outro perfil no ciberataque, o Operation KKK (#OpKKK), revelaram as identidades dos membros da KKK na área do Missouri. Após a ação, o Anonymous ressaltou que a invasão não foi uma “brincadeira”. E que, a razão para o ataque seria por “liberdade”, “respeito” e para “parar com o racismo e com a violência”.
Just remember; This operation is NOT for fun. The reason of this operation is to bring freedom, respect, stop racism and violence. #OpKKK
#OpKKK (@OperationKKK) 17 novembro 2014
A Ku Klux Klan respondeu com ironia, em seu perfil no microblog, a divulgação das identidades. Eles disseram que a “komunidade” não tem medo dos ataques dos Anonymous e finalizou o tuíte com uma mensagem em prol da supremacia branca. Em outro post afirmou: “Estamos esperando os ataques #covardes #decapuz (em referência ao símbolo racista da organização, o capuz branco)”.
We are continuing to read Anonymous threats with much amusement. Still no action taken. #Cowards #HoodsON
Ku Klux Klan (@KuKluxKlanUSA) 16 novembro 2014
Na réplica, o Anonymous tomou o controle da conta da KKK no Twitter durante o último domingo. Foi trocada a imagem do grupo e posts foram publicados pelos invasores.
Na primeira mensagem após a invasão, o grupo hacker afirmou: “Tomamos o controle do @KuKluxKlanUSA. Nós dissemos que iriamos contra-atacar. #OppKKK #Capuzdefora”.
We have taken control of @KuKluxKlanUSA We told you we would attack back. #OpKKK #HoodsOff
#OpKKK (@OperationKKK) 16 novembro 2014
Até a publicação da matéria, a Ku Klux Klan ainda não havia retomado o controle de sua conta no Twitter.