Que o CEO do Twitter, Jack Dorsey, não vai muito com a cara do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, todo mundo sabe. Sempre que pode, Dorsey dá uma alfinetada no desafeto e, na quinta-feira (24), ele não perdeu a chance de manter a briga em dia, durante entrevista ao BuzzFeed no evento Twitter News Summit.
Quando perguntado sobre o discurso de Zuckerberg na Universidade de Georgetown na semana passada, Dorsey disse: “Falamos muito sobre fala e expressão e não falamos em alcance suficiente e em amplificação. E alcance e amplificação não estavam representados nesse discurso”, de acordo com a jornalista Sarah Frier, que estava fazendo a cobertura via Twitter.
Dorsey has thoughts on Zuckerberg saying the origin of Facebook’s free speech ideals was the Iraq war:
“There’s some amount of revisionist history in all his storytelling. It takes away from the authenticity and the genuineness of what we’re trying to do.” 🔥–
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–— Sarah Frier (@sarahfrier) October 24, 2019
Em Georgetown, Zuckerberg falou sobre a decisão do Facebook de não censurar anúncios políticos, e descreveu o Facebook como um lugar que oferece “voz e inclusão”. Zuckerberg também tentou associar a fundação de sua rede social como uma reação à Guerra do Iraque, afirmando que a ausência de comunicação nos anos 1990 levou àquela crise e isso o motivou a criar o Facebook. “Se mais pessoas tivessem voz para compartilhar suas experiências, talvez as coisas fossem diferentes” — foi a primeira vez que ele mencionou isso.
Damn. @BuzzFeedBen asks @jack if he would join Libra. Jack: “Hell no.”
Jack: Cryptocurrency wasn’t necessary to make that thing work. Born out of a company’s intention (not need) and that’s not consistent with what I personally believe and what I want our company to stand for.— Sara Fischer (@sarafischer) October 24, 2019
Dorsey, claro, comentou a declaração com ironia. “Há alguma porção de história revisionista em toda a sua narrativa. Isso tira a autenticidade e a genuinidade do que estamos tentando fazer.” Ao falar sobre a moeda digital Libra, ele disse que jamais se associaria ao conjunto de companhias convidado para regular a criptomoeda do Facebook.
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Fonte: Canaltech