Códigos de barras estão presentes nas vidas de todos nós, e acabamos nos questionando sobre como eles funcionam todas as vezes que vamos ao supermercado. Como aquelas linhas pretas identificam um produto? Será que funcionam apenas naquele supermercado ou em qualquer lugar do mundo? Vamos descobrir isso nas próximas linhas.
Preto e branco
Explicando de forma resumida, os código de barras funcionam de forma binária. A parte branca representa “1” enquanto a parte preta representa “0”, e blocos de barras formam números.
Como podemos ver na imagem abaixo, há posições delimitadas para cada barra, e elas são bem pequenas. Isso significa que barras mais grossas representam “0”s consecutivos, enquanto áreas brancas maiores representam “1”s consecutivos.
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Como o leitor consegue diferenciar entre um e outro? Quando passa por uma área branca ele recebe a luz refletida (“1”), o que não acontece com as regiões pretas (os “0”s). Basicamente é isso que o leitor faz: lê o código inteiro, converte para números decimais e acha o produto correspondente na base de dados.
Mas pera: os códigos são válidos para todo mundo ou apenas para um supermercado específico?
GS1 e códigos não padronizados
A GS1 é uma organização internacional que controla o padrão dos códigos de barra. Com sede em Bruxelas, na Bélgica, é ela que registra cada um dos produtos utilizados mundialmente. Ou seja, os códigos são universais, ainda que sejam divididos por países. O Brasil, por exemplo, possui códigos iniciados com “789”.
Ou seja, esses códigos estão ligados diretamente a um certo produto, independentemente de onde compramos — exceto quando são gerados sob demanda.
Sim! Alguns deles são gerados freestyle, caso de, por exemplo, quando compramos produtos a granel. Nestes casos, o código é válido apenas para facilitar a leitura do caixa na hora de pagarmos, não sendo um código de barras de “403 gramas de queijo prato do supermercado X”.
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Fonte: Canaltech
