A revista digital Experimental Economics divulgou um estudo baseado em efeitos causados pelo Facebook. Para isso, foram analisados dois grupos de estudantes do Texas, nos Estados Unidos: aqueles que deixaram o Facebook por uma semana e os que permaneceram na rede social durante o período. Com essa análise, a equipe descobriu que os estudantes que estavam fora do Facebook consumiram menos notícias e também relataram maior bem-estar geral.
“As mídias sociais permeiam muitos aspectos de nossas vidas, incluindo como nos conectamos com outras pessoas, onde recebemos nossas notícias e como gastamos nosso tempo. No entanto, sabemos pouco sobre os efeitos econômicos para os usuários. Realizamos um grande experimento de campo com mais de 1.765 indivíduos para documentar o valor do Facebook para os usuários e seu efeito causal em notícias, bem-estar e atividades diárias”, descreveu o estudo.
“No geral, os efeitos que nosso estudo encontra na conscientização, no consumo de notícias, nos sentimentos de depressão e nas atividades diárias mostram que o Facebook tem efeitos significativos em aspectos importantes da vida, não diretamente relacionados à construção e ao suporte de redes sociais”, concluiu o estudo.
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O estudo relata que os indivíduos que ficaram afastados pelo Facebook comeram menos, fizeram menos compras por impulso e não só consumiram menos notícias, como também ficaram menos propensos a reconhecerem notícias politicamente distorcidas. “Eles também disseram estar menos deprimidos e que começaram a se envolver em atividades mais saudáveis. Estes resultados são mais fortes para os homens”, apontou a análise.
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Fonte: Canaltech
