Em maio de 2018, no palco da conferência anual de desenvolvedores do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou uma nova possibilidade para os usuários: cortar a conexão entre seu histórico de navegação na web e suas contas do Facebook. Nesta segunda (20), a empresa anunciou que a Irlanda, a Coreia do Sul e a Espanha serão os primeiros países a receber essa ferramenta. Além disso, outros países também vão passar a contar com o novo recurso, ao longo dos próximos meses.
Em um cenário verdadeiramente turbulento em torno da empresa e questões de privacidade, a possibilidade é criada com o intuito de fornecer aos usuários mais controle sobre a privacidade dos seus dados, frente aos anúncios direcionados (quando você está procurando por um tênis e do nada aparece vinte anúncios de tênis diferentes na sua timeline). A novidade vem como uma seção do serviço Off-Facebook Acitivity (Atividade Fora do Facebook). O recurso mostra os aplicativos e sites que estão acompanhando sua atividade e enviando relatórios de volta ao Facebook para fins de segmentação de anúncios. Habilitar o recurso Clear History vai fazer com que essas informações da sua conta do Facebook não sejam mais associadas a esses anúncios.

O Facebook diz que o produto está sendo lançado lentamente “para ajudar a garantir que ele funcione de maneira confiável para todos”. A empresa também aponta que os usuários provavelmente verão aplicativos e websites em suas atividades de conta que não reconhecem. “Por exemplo, um site que você não visitou pode aparecer porque um amigo pesquisou em seu telefone”, afirma a empresa. “Ou porque você compartilha um computador doméstico com seu parceiro e filhos”.
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A ferramenta foi originalmente prevista para ser lançada no ano passado, mas o Facebook atingiu uma série de atrasos inesperados. David Baser, chefe de produtos de privacidade da empresa, concedeu uma entrevista ao portal norte-americano Recode, para falar sobre esses atrasos, que são culpa de desafios técnicos, de acordo com Baser. Ele diz que os dados do Facebook nem sempre são armazenados da mesma forma que são coletados, então quando a empresa coleta dados de navegação na Web, esse conjunto de dados inclui várias partes, como suas informações de identificação pessoal, o site visitado e o registro de data e hora de quando os dados foram coletados. “Encontrar todos eles para que possam ser limpos, especialmente depois de separados, tem sido um desafio”, afirma o chefe de produtos de privacidade.
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Fonte: Canaltech