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Google demite e suspende funcionários ativistas que estavam vazando informações




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Não é segredo para ninguém que há uma grande comunidade de funcionários ativistas no Google. Eles costumam ficar de olho no desenvolvimento de projetos polêmicos e da emissão de poluentes que influenciam nas mudanças climáticas. E a companhia confirmou nesta semana (12) que demitiu uma pessoa e suspendeu outras duas por conta de vazamentos de informações para a imprensa.

Segundo o Bloomberg News, o profissional desligado forneceu nomes e dados pessoais de outros colaboradores a repórteres. Um dos que estão na “geladeira” teria acessado documentos de uma extensão do Chrome, um plugin que muitos temem ser “espião” para monitorar a movimentação interna. O segundo que entrou “de licença” estaria acompanhando os calendários da equipe de uma maneira não autorizada.

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(Imagem: Reprodução/Google)

O Google negou que tenha tal software para vigiar os grupos e um porta-voz confirmou o ocorrido, embora não tenha dado mais detalhes e tenha se recusado a comentar mais a respeito.


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Ambiente ficou mais restritivo nos últimos anos

O Google há muito tempo cultiva uma cultura em que os funcionários têm amplo acesso ao trabalho de toda a empresa, mas, mais recentemente, o acesso a alguns projetos foi cortado. A mudança não surpreende, pois os comentários de ativistas levaram a revelações importantes, incluindo trabalhos em conjunto com o Pentágono e planos para um mecanismo de busca chinês — ambos foram “descontinuados” após o barulho gerado.

Apesar de promover essa transparência, a empresa sempre alertou os funcionários sobre vazamentos e até criou um endereço de e-mail dedicado para denúncias sobre suspeitos de escoar dados internos sem autorização. Em um comunicado de 2016, o Google alertou: “Lembre-se: vazamentos maliciosos ou não intencionais danificam nossa cultura”.

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Fonte: Canaltech

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