O registro e o envio de dados sobre os pacientes e a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) são essenciais para que as autoridades e profissionais possam manter a situação atualizada. E, para que os hospitais possam se comunicar com mais agilidade, é necessário que eles estejam equipados com internet. Por isso, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Saúde (MS) anunciaram recentemente a instalação em todas as mais de 16 mil unidades de saúde do país até o final do mês.
Segundo o governo, o sucesso dessa implantação total depende da agilidade das operadoras. O ministro Marcos Pontes descreveu o trabalho em três frentes realizado pelo MCTIC: a ciência, que ataca a raiz do problema; a tecnologia, que ajuda a diminuir os impactos da pandemia; e as comunicações, que permitem a rápida coordenação de esforços do governo e da sociedade.

Além disso, Pontes voltou a destacar os já anunciados R$ 100 milhões de investimentos em licitações para avanços no setor. A primeira chamada será realizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e contará com R$ 30 milhões do MCTIC e mais R$ 20 milhões do MS. serão contemplados projetos em testes diagnósticos, desenvolvimento de vacinas, testes clínicos, patogênese do vírus e outros projetos relacionados à COVID-19.
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Outro edital será lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos e terá o valor de R$ 50 milhões para projetos em uma rede de sequenciamento do material genético do vírus, ligada à Rede Vírus MCTIC. Entre as atividades previstas estão o estudo computacional de moléculas para o tratamento da doença, testes in vitro, inovações em kits de exames e diagnóstico, desenvolvimento de vacinas e ações em ciências sociais para avaliar o impacto da situação em trabalhadores do sistema de saúde e na população.
Outras ações
No campo de tecnologia e produção, o MCTIC vem realizando pesquisa em biorreagentes para a produção de álcool em gel e o aumento da produção de ventiladores entre 90 a 120 dias, por meio de contatos com cinco grupos de empresas. Também foi firmado um acordo com o Hospital das Forças Armadas para o teste de uma solução de inteligência artificial que irá auxiliar equipes de saúde no acompanhamento de pacientes nos hospitais.
O ministro também destacou o trabalho realizado pelos Correios, que vem operando o apoio logístico na distribuição de amostras do vírus entre as instituições de pesquisa do país. A coleta, o transporte e a entrega do material obedecem aos padrões de biossegurança e têm chegado aos destinos em menos de 20 horas, evitando assim a deterioração.
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Fonte: Canaltech