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Índia proíbe venda de cigarros eletrônicos




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A Índia seguiu o exemplo de alguns estados nos EUA e proibiu o uso de cigarros eletrônicos no país. De acordo com a Reuters, a ordem é de barrar a venda, produção, importação e até mesmo propagandas deste tipo de produto, para a tristeza dos indianos adeptos do “vaping”. Os primeiros infratores podem receber até um ano de prisão e uma multa de 100 mil rúpias (R$ 5.755 na conversão direta). Caso seja reincidente, a pena pode ser de três anos e a multa de 500 mil rúpias (R$ 29 mil). A proibição não se aplica aos cigarros que já estejam em circulação, mas sim aos próximos, bem como suas recargas, conhecidas como “juices”.

“Esses novos produtos têm aparência atraente e vários sabores, e seu uso aumentou exponencialmente e adquiriu proporções epidêmicas nos países desenvolvidos, especialmente entre jovens e crianças”, disse um porta-voz do Ministério da Saúde da Índia, fazendo clara alusão aos casos de mortes nos Estados Unidos que envolveram menores.

As preocupações com relação aos cigarros eletrônicos não são de hoje, principalmente porque há o medo de que os vapes com sabor estejam incentivando os jovens a experimentarem o tabaco. Esses temores se intensificaram em agosto, depois que os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) anunciaram a primeira morte devido a uma doença pulmonar desconhecida.


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Desde então, mais seis mortes foram confirmadas e os órgãos reguladores avançaram com planos de limitar o uso de cigarros eletrônicos, inclusive, com ordens do presidente Donald Trump. Michigan, por exemplo, se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir cigarros eletrônicos com sabor no início de setembro, e Nova York seguiu com sua própria proibição nesta semana.

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Imagem: The Verge

A Reuters relata que o Ministério da Saúde da Índia espera que sua proibição seja contestada nos tribunais por apoiadores do vaping. Esses entusiastas alertaram que uma proibição privará os fumantes de uma alternativa potencialmente menos perigosa.

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Fonte: Canaltech

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