Pulseiras inteligentes são acessórios incrivelmente úteis quando você quer aferir a qualidade de suas atividades físicas. Seja em um treino mais sério ou uma caminhada descompromissada, você pode contar com elas para coletar dados e analisar seu desempenho e, com isso, ajustar seu ritmo de exercícios, adicionando saúde à sua rotina como consequência.
Isso, ou você se chama Jane Slater, trabalha como repórter de campo nos jogos da NFL norte-americana e conseguiu, por meio de uma pulseira da Fitbit, descobrir a traição de seu então namorado, segundo ela própria contou em sua conta oficial no Twitter:
An Ex Boyfriend once got me a Fitbit for Christmas. I loved it. We synched up, motivated each other… didn’t hate it until he was unaccounted for at 4am and his physical activity levels were spiking on the app 🥴wish the story wasn’t real. https://t.co/npRkLJYYz0
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–— Jane Slater (@SlaterNFL) December 5, 2019
Pelo relato, o namorado de Slater havia lhe presenteado com uma pulseira da Fitbit — ele já tinha uma própria — e ambos sincronizavam seus dados de exercícios no app correspondente para smartphones. “Eu amei [o presente]. A gente sincronizou tudo, motivamos um ao outro… Eu não odiei nada até uma noite onde ele estava sumido às 4 da manhã e suas atividades físicas tiveram um pico no aplicativo”.
É pouco provável que o homem, a quem Slater não ofereceu o nome, estivesse correndo pelas ruas ou levantando pesos na academia (ou ele incorporou isso à rotina sexual, o que realmente seria algo inédito), então a próxima resposta mais lógica seria a de que ele estivesse com alguém. Alguém que não era Jane Slater.
O relato começou com um debate sobre um comercial das bikes fitness Peloton, que recentemente ganharam um comercial na TV americana que muitos consideraram sexista.
As pulseiras da Fitbit são algumas das mais populares do setor de fitness trackers, sendo a empresa também uma das marcas de primeira linha dessa indústria. A questão é: nenhuma pulseira consegue medir com precisão o tipo de exercício que você está fazendo naquele momento. Como elas usam algoritmos para interpretar movimentos, a leitura feita por elas é generalista na melhor das hipóteses.
E isso é um detalhe importante: digamos que o ritmo de sua relação sexual seja similar ao de uma corrida leve ou caminhada a passos largos — para pulseiras como as da Fitbit, “você transando” é o mesmo que “você caminhando”. E com essa frase, muitos homens que leem o Canaltech começam a sentir muito orgulho ou muito repúdio às próprias peripécias na cama.
Ironicamente, a própria Fitbit, no começo desta década, considerou oferecer serviços de rastreamento específicos para atividades sexuais. A ideia acabou abandonada em meados de 2011, depois que uma reportagem da Forbes revelou que dados de alguns usuários acabaram caindo na rede por falhas de segurança.
Naturalmente, a Fitbit não comentou o caso exposto pela jornalista da NFL, mas ao menos Slater parece levar a coisa toda, como dizem, “na esportiva”. Em um tuíte seguinte ao seu próprio relato, ela disse: “Minha amiga disse uma vez que ‘um dia a gente vai rir disso’ enquanto eu chorava incontrolavelmente no carro. Hoje, eu já ri disso muitas vezes”.
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Fonte: Canaltech