A empresa de entregas Loggi agora terá que reconhecer seus motoboys com vínculo trabalhista, segundo determinação da Justiça do Trabalho de São Paulo em decisão publicada na última quinta-feira (5).
De acordo com a decisão da juíza Lávia Lacerda Mendez, da 8ª Vara do Trabalho do Trabalho de São Paulo, a Loggi terá que conceder aos motoristas um limite de oito horas diárias de trabalho, além de 24 horas consecutivas de descanso semanal.
A Loggi ainda terá que fazer registro eletrônico dos motoristas que tiveram alguma atividade nos últimos dois meses, pagando também um adicional de periculosidade a esses colaboradores e oferecendo capacetes e coletes.
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Em resposta ao G1, a Loggi disse lamentar que a Justiça do Trabalho tenha chegado a essa decisão, e espera que a decisão seja revisada pelos tribunais superiores. A companhia ainda comentou que seus colaboradores precisam apenas ser Microempreendedores Individuais (MEI), e que eles recebem seguro contra acidentes, cursos de pilotagem, participam de campanhas de segurança no trânsito, contando também com locais de descanso e convívio.
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Fonte: Canaltech