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NASA simula colisão de asteroide com a Terra; Nova York acaba destruída




NASA simula colisão de asteroide com a Terra; Nova York acaba destruída - 1

Uma vez ou outra surge a notícia de um asteroide que passará próximo da Terra. Mas, e se o corpo celeste representasse um perigo real, estaríamos preparados?

Uma simulação da NASA demonstrou os esforços de agências espaciais de todo o mundo para “derrotar” um asteroide que atingiria a cidade de Denver, nos Estados Unidos. O problema é que os cientistas acabaram destruindo Nova York como consequência de salvar Denver, cidade que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância do alvo inicial.

O teste foi realizado na semana passada durante a Conferência Anual de Defesa Planetária da NASA, que reuniu agências espaciais de todo o mundo, como a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências). A simulação começou com a descoberta do fictício PDC 2019, que tinha apenas uma chance em 50 mil de atingir a Terra. O corpo celeste estava longe graças à órbita excêntrica que o estava levando, em um primeiro momento, a uma distância 18 vezes maior do que o espaço que separa a Terra da Lua. Nenhum perigo até aí.


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Mas, à medida em que os anos imaginários se passavam na simulação, as chances de impacto aumentavam constantemente até o momento em que os cientistas tiveram a certeza de que o asteroide de 180 metros de largura atingiria a Terra.

A localização do impacto foi inicialmente determinada como próxima à cidade de Denver, no estado americano do Colorado. Os pesquisadores determinaram que a cidade enfrentaria condições “de sobrevivência impossível”, ressaltando que até mesmo grãos de areia explodiriam.

Então, a primeira decisão dos cientistas foi atirar naves espaciais no asteroide na esperança de desviá-lo – na vida real, a NASA está preparando uma missão de “impacto cinético”, chamada DART.

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Mapa fictício demonstra os danos que seriam causados em Nova York por um asteroide. Imagem: Divulgação / NASA

 

Inicialmente, o plano havia funcionado, mas a alegria não durou muito tempo: um fragmento de 200 metros se soltou do asteroide e atingiria o Central Park, em Nova York, em apenas 10 dias. Na simulação, o corpo celeste pegaria fogo a 1,6 km acima da cidade, produzindo uma explosão com tanta energia quanto uma arma nuclear.

O impacto em Nova York tornaria os bairros de Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e alguns quarteirões de Nova Jersey e Nassau County inabitáveis. O distrito de Staten Island, entretanto, teria sido poupado – mas a região deixaria de existir em pouco tempo.

Na vida real, as chances de um asteroide cair bem em cima do centro da cidade de Nova York são minúsculas, considerando o tamanho da Terra e quanto dela é água ou espaço desabitado. Enquanto isso, a NASA e outras agências espaciais continuarão a reforçar suas habilidades de monitoramento de asteroides, uma vez que mais tempo de antecedência significa decisões mais precisas.

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Fonte: Canaltech

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