Seguindo medida adotada na Europa, a Netflix comunicou que a redução da qualidade de transmissão de vídeo implementada no continente também será aplicada ao Brasil. A informação foi confirmada pela empresa ao jornal O Estado de S. Paulo, e passou a valer na noite de segunda-feira (23).
Assim como na Europa, onde, além da Netflix, empresas como YouTube, Amazon e Facebook também adotaram a medida, o serviço de streaming informou que a resolução de imagem (FullHD/1080p, 4K/2160p etc.) não será reduzida, mas sim a taxa de dados – também conhecido pelo termo em inglês “bitrate”.
- YouTube reduz qualidade dos vídeos na Europa para dar conta da demanda
- Netflix e Amazon reduzem qualidade de vídeo na Europa para poupar internet
- Facebook e Instagram reduzem qualidade de vídeo na Europa devido a COVID-19
“Quem é muito ligado em qualidade de vídeo pode perceber uma pequena queda na qualidade de cada resolução, mas a entrega ainda será na resolução pela qual o usuário pagou.”
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A redução do tráfego estimada pela empresa é de 25% e a medida será válida inicialmente por 30 dias para todos os assinantes em território brasileiro, independentemente da conexão utilizada.
Em publicação no blog oficial da empresa ao anunciar a medida na Europa, a Netflix já tinha deixado em aberto a possibilidade de implementar a solução em outros países, de acordo com a demanda, solicitação dos governos locais ou operadores de telecomunicações.
Brasil
Além da Netflix, a Globo já tinha anunciado que iria reduzir a qualidade dos vídeos transmitidos pelos seus serviços de streaming. A medida vale para o Globoplay, Globoesporte.com, GShow e Globosat Play. No caso da empresa brasileira, as qualidades de vídeo mais altas nas resoluções Full HD e 4K foram desativadas, e a empresa citou ainda a queda do bitrate na resolução FullHD de 5,8 mbps (megabits por segundo) para 2,8 mbps, com uma economia de dados de 52%.
A companhia acredita que apenas usuários e assinantes em telas maiores — “a partir de 65 polegadas” — serão capazes de notar a diferença na qualidade de vídeo.
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Fonte: Canaltech