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O que são crackers e hackers? Qual a diferença entre eles e como combatê-los




O que são crackers e hackers? Qual a diferença entre eles e como combatê-los - 1

Pergunta essencial para quem acompanha Tecnologia: qual a diferença entre hacker e cracker?

Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, quem utiliza os seus conhecimentos de informática para coletar informações, descobrir senhas de acesso a redes e quebrar códigos de segurança em benefício próprio, não são os hackers. Os responsáveis por tais práticas criminosas, na verdade, são os crackers.

Embora esse segundo nome não seja tão difundido quanto o primeiro, ele é o correto para se utilizar ao designar alguém que contraria a lei e age sempre em benefício próprio ao cometer delitos virtuais. Os crackers costumam quebrar códigos de seguranças de programas, o que faz com que eles se tornem “crackeados”. Já o termo “crack” é usado para se referir a alguma ferramenta (como aplicativos, links e programas) utilizada por crackers para obter acesso a chaves de registro e licenças de produtos pagos.


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Diferença entre crackers e hackers

Os hackers dificilmente agem somente por benefício próprio. Quando invadem algum programa ou obtém alguma chave de segurança, eles sempre o fazem para trazer alguma informação que pode servir como conhecimento ou auxílio a terceiros, além de alertar empresas sobre vulnerabilidades em seus produtos. Embora a prática também seja um crime e os hackers sejam vistos como os únicos vilões da Internet, dificilmente eles terão como propósito a simples destruição do trabalho de outra pessoa ou a prática de pirataria.

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Os crackers buscam acesso a dados sigilosos, como senhas de contas bancárias e número de cartões. (Imagem: Mohamed Hassan via Pexels)

Como combater o cracking

Redes públicas são o principal alvo de crackers, que podem utilizá-las para coletar dados bancários ou outras senhas de quem acessa suas contas através delas. Logo, quando você for utilizar uma rede do gênero, evite inserir esse tipo de informação no manuseio do seu smartphone ou notebook. Para esse tipo de procedimento, use seu plano de dados 4G. Se não estiver com ele ativado (em uma viagem ao exterior, por exemplo), busque por redes Wi-Fi que exigem senhas.

Além disso, anexos em e-mail desconhecidos não devem ser abertos, uma vez que os crackers podem enviá-los como uma forma de conseguir acesso ao seu computador ou smartphone, seja por meio de golpes como phishing, seja na tentativa de instalar um trojan (cavalo de Troia), um vírus espião (spyware) ou um keylogger (técnica onde o código grava tudo o que você digita no seu teclado).

Além disso, em hipótese alguma você deve compartilhar dados sigilosos via e-mail. Bancos, operadoras e administradoras de cartão de crédito, por exemplo, NUNCA enviam e-mails ou SMSs pedindo seus dados financeiros (senha de conta, número do cartão, etc).

Para completar, uma outra boa forma de se proteger dos crackers é ter um bom antivírus, mantendo o mesmo sempre atualizado, para que ele possa detectar algum tipo de invasão ou golpe.

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Fonte: Canaltech

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