Desde que o Face ID da Apple chegou ao mercado, todas as fabricantes de smartphones vêm tentando aprimorar o reconhecimento facial, já que, como sabemos, os modelos atuais não são assim tão precisos como gostaríamos. Agora, uma nova tecnologia promete ser uma solução bem mais eficaz e pode chegar já no ano que vem, a partir da análise da própria pele dos usuários.
A tecnologia vem sendo desenvolvida pela Trinamix, subsidiária da empresa química alemã BASF SE, e utiliza um projetor de ponto infravermelho, juntamente com os sensores já existentes nas câmeras dos telefones e novos algoritmos. A grande diferença em relação ao mapeamento atualmente existente em aparelhos como o iPhone 11 e o Google Pixel 4 é que, em vez de usar uma varredura 3D e fotos 2D, a novidade avalia o campo retrodifusor no infravermelho refletido. Com isso, é capaz de identificar se a pele no seu rosto é viva — a amostra “morta” aparece de forma diferente na imagem.

A Trinamix diz que vem estudando uma variedade de componentes mais acessíveis e já alinhou uma parceria com a Qualcomm, para usar os algoritmos de escaneamento 3D. Com isso, há a possibilidade dessa ferramenta estar disponível na próxima geração de dispositivos top de linha, ou seja, no ano que vem.
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Testes são animadores
A maneira como o Trinamix reconhece os materiais por meio do seu conjunto de câmeras tem a ver com a identificação do retroespalhamento de infravermelho ou laser refletido em uma digitalização 3D. Por exemplo, o Face ID da Apple envia uma série de pontos, que teriam sua luz de origem estudada e analisada pelos sensores. Assim, essa tecnologia medindo individualmente cada distância de cada unidade e procura distorções no padrão geral.
Isso tudo vem sendo realizado com componentes acessíveis e disponíveis para qualquer laptop, telefone ou sistema de digitalização 3D por câmera — inclusive em dispositivos Android da Qualcomm. Até agora os resultados vêm impressionando, pois algumas simulações com máscara de borracha, por exemplo, deram negativo para a identificação do rosto. Além disso, o conjunto da Trinamix foi capaz de relacionar diferentes tipos de material, mesmo eles sendo parecidos e da mesma cor. Uma das únicas limitações do protótipo foi conseguir captar adequadamente os pontos em determinados ângulos.

E as aplicações prometem não ficar apenas nos smartphones. A Trinamix já prevê sua novidade sendo utilizada em carros, que poderiam detectar se um motorista está vivo, sentado e de cinto de segurança afivelado. Também pode ser usada em fábricas, para ajudar robôs a pegar objetos específicos, de acordo com o material, e treinar programas de visão computacional mais rapidamente.
Isso ainda deve dar o que falar, portanto, continuamos de olho para saber o que vem na sequência.
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Fonte: Canaltech