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Sim, ele existe: hacker consegue fazer um aspirador de pó voar




Sim, ele existe: hacker consegue fazer um aspirador de pó voar - 1

O youtuber Peter Sripol tem um dos canais mais divertidos da plataforma de vídeos do Google para entusiastas da tecnologia: o americano especializa-se em mexer em aparelhos comuns à rotina e, com um pouco de criatividade, fazer com que eles se comportem de forma que fuja à sua criação primária.

De uma forma pomposa, estamos dizendo que ele faz voarem coisas que nasceram para ficarem no chão.

Em sua última empreitada, Sripol resolveu um problema comum a muitos de nós: todos adoramos os pequenos robôs de limpeza Roomba (e marcas similares), mas uma falha inegável é que eles só podem limpar um cômodo por vez, impedidos de, por exemplo, acabar a sala e ir para o seu quarto. Tudo isso por causa de uma coisa chamada “escada”. Sério, humanidade, por que abandonar o térreo?


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Piadas à parte, Sribol se cansou do problema e não apenas decidiu, mas conseguiu, fazer um Roomba voar. E sim, esse é o título do vídeo dessa peripécia:

Tudo o que Sribol precisou foi um trio de hélices, um bloco de bateria e alguns componentes eletrônicos e, como você mesmo pode conferir no vídeo acima, para o alto e avante vai o bichinho que, tal qual uma lagarta quando vira uma borboleta, viu-se evoluído de um mero auxiliar de limpeza residencial para um auxiliar de limpeza residencial com asas. Voe, Roomba! O mundo é seu (até uns centímetros para cima porque você ainda é bem pesado e o quarto está imundo).

Evidentemente, não veremos algo do tipo produzido em caráter comercial (ainda, embora um drone de limpeza doméstica seja uma bela ideia, DJI!), até porque o próprio Sribol admite algumas desvantagens no projeto: não bastasse a falta de apelo visual trazida pelo conjunto de fios e componentes expostos, o projeto sacrifica um pouco da autonomia inerente do Roomba: enquanto o aspirador normal só precisa ser ligado e colocado em um cômodo, sem exigir que você fique monitorando o aparelho, o aspirador voador de Sribol necessita de um piloto para interagir diretamente com os controles da máquina, não muito diferente do que você faz com qualquer drone.

Fora isso, existe a questão do custo: o Roomba em si custou a Sribol menos de US$ 100 (pouco mais de R$ 405,00), mas as três hélices e o bloco de bateria, mais o controle remoto, ultrapassaram com folga a casa dos US$ 200 (R$ 811,64) – isso, fora os componentes eletrônicos, que possuem preços variados.

DJI, vamos esquecer a ideia? Se for para dobrar o custo do projeto, é mais fácil, de repente, comprar mais Roombas.

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Fonte: Canaltech

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