Bem, como estamos todos isolados para evitar a rápida disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), de vez em quando passa pela minha cabeça: “Seria ótimo ser um super-herói neste momento, já que assim eu poderia sair voando por aí sem me preocupar com o contágio”. Mas… Não é bem assim, afinal até mesmo o Superman já precisou ficar em quarentena. Para proteger outros kryptonianos que estavam na Terra, o Homem de Aço precisou praticar o distanciamento social, pois ele acreditava ter contraído um patógeno letal.
Isso aconteceu em Superman #156, de Edmond Hamilton e Curt Swan, publicado nos Estados Unidos em outubro de 1962 e no Brasil em maio de 2008, na Coleção DC 70 anos #1. Na trama, quando um objeto de Krypton pousou na Terra e Jimmy Olsen o abriu, Superman percebeu que havia um “vírus X” dentro dele.
Superman começa a sentir fraqueza e tontura e pede a Jimmy Olsen que o acompanhe ao médico, até porque o fotógrafo também pode ter sido infectado.
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Os testes apontam que o “vírus X” não afeta os humanos, mas causa problemas de respiração e altera sua pulsação, além de baixar o nível de força.

O médico chega a dizer que Superman estará morto em pouco tempo. Ele, então, decide se isolar, para poupar outras pessoas de um possível contágio. Ele teme que outros kryptonianos da Terra, como Supergirl e os Kandorians na cidade engarrafada de Kandor, sofram com um possível surto.

Então Superman manda seus robôs construírem uma zona de quarentena. Ele mantém Jimmy Olsen no mesmo local, porque teme que Jimmy, embora não sintomático, possa transmitir o vírus à Supergirl.

Eis que a Supergirl chega e fica sabendo sobre sua morte iminente. Ela logo parte em busca de uma cura, até mesmo com ajuda do futuro, da Legião dos Super-Heróis.

No final das contas, a trama mostra que uma cura não existe. Eis que Mon-El, da Zona Fantasma, avisa a Legião dos Super-heróis que, na verdade, foi um pedaço de kryptonita preso no interior da câmera fotográfica de Jimmy Olsen que acabou deixando o Superman doente — e não um vírus.

Depois de se recuperar, o Superman revela algo curioso: ele havia deixado uma mensagem para os humanos na Lua, com assinatura de Clark Kent. Como não precisava mais deixar essa nota, ele pede ajuda da Supergirl e de Krypto (!) para apagar suas últimas palavras.

O caso é curioso e essa edição foi uma das que inspiraram Grandes Astros: Superman, de Grant Morrison, em que o Homem de Aço contrai um câncer. Bem, obviamente que, no mundo real, a ameaça é real e todos devem continuar isolados. E se Kal-El consegui, a gente também vai conseguir sair dessa.
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Fonte: Canaltech