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Trump se arrepende de apoiar a proibição dos cigarros eletrônicos




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A crise dos cigarros eletrônicos afetou, especialmente, os Estados Unidos, país que teve mais de 1.000 pessoas afetadas por problemas pulmonares relacionados ao consumo do produto. Inclusive, o presidente Donald Trump liderou, pessoalmente, uma campanha pela proibição dos e-cigs no país, mirando os cartuchos com sabores. Aparentante, essa mudança de consciência parece muito mais associada à próxima corrida presidencial do que às incertezas quanto a gravidade dos casos.

Em setembro do ano passado, logo após a doença pulmonar (conhecida como EVALI) relacionada ao uso de vapes levar ao óbito o sexto americano, Donald Trump anunciou que seu governo estava avaliando proibir todos os cartuchos de e-cigs com sabor, considerados o tipo preferido por menores de idade — uma parcela significativa dos pacientes.

Aproveitando o momento, o presidente norte-americano afirmou que “não é apenas um problema geral, mas realmente específico no que diz respeito às crianças”, de acordo com a Bloomberg. Trump ainda bateu na tecla do “vamos proteger nossas famílias, vamos proteger nossos filhos”, referindo-se à importância da medida.


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Donald Trump se arrepende de liderar campanha por proibição de vapes (Foto: Reprodução/ The Verge )

Mudança de ventos

Já no dia primeiro de novembro do ano passado, o site Axios divulgou que Trump deveria recuar na ideia em proibir por completo os cartuchos com sabores, de acordo com fontes que alegavam uma proibição mais branda, a ser anunciada em breve. Nessa nova abordagem, ainda seriam permitidos os sabores de mentol e tabaco — em uma aparente resposta ao movimento “vapers who vote” (ou fumantes de vapes que votam, em tradução livre).

Como adiantado, a Food and Drug Administration (FDA) anunciou a proibição desses cartuchos, excluindo os sabores de mentol e tabaco, no começo de janeiro. Só que, segundo informações do jornal The New York Times , Trump agora se arrepende de se envolver, tão pessoalmente, com a questão dos e-cigs.

“Eu nunca deveria ter feito essa merd@ sobre o vaping”, afirmou o presidente norte-americano ao secretário de Saúde e Serviços Humanos Alex Azar, durante uma ligação — no modo viva-voz —, realizada durante uma reunião de campanha, segundo duas fontes escutadas pelo NYT.

Trump pode se arrepender de se envolver pessoalmente na política contra cigarros eletrônicos, de seu governo, devido às dores de cabeça políticas que isso pode causar. Independente disso, o fato é que essa nova política deve reduzir o consumo de vapes por menores. Vale lembrar que essa proibição é uma das decisões de política de saúde mais importantes do governo Trump.

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Fonte: Canaltech

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