Mundo Tech

Twitter divulga novas políticas anti deepfake e pede feedback do público




Twitter divulga novas políticas anti deepfake e pede feedback do público - 1

Você provavelmente já ouviu falar dos deepfakes, que têm preocupado os especialistas pelos passos largos rumo à evolução. Twitter no mês passado, disse que estava introduzindo uma nova política para ajudar a combater deepfakes e outras “mídias manipuladas” que envolvem fotos, vídeos ou áudio que foram significativamente alterados para mudar seu significado ou propósito original, ou aqueles que fazem parecer que algo aconteceu realmente aconteceu não. Nesta segunda (11), o Twitter está compartilhando um rascunho de sua nova política antes que ela seja publicada. A política visa solucionar o crescente problema dos deepfakes na Internet de hoje. A empresa está aceitando feedback por meio de uma pesquisa e pelo próprio Twitter, por meio da hashtag #TwitterPolicyFeedback .

O Twitter anunciou no final do mês seus planos de buscar feedback do público sobre a política. Enquanto isso, a Amazon se uniu ao Facebook e à Microsoft para dar suporte ao desafio DeepFake Detection (DFDC), que visa desenvolver novas abordagens para detectar mídia manipulada. No rascunho de sua política de deepfakes, o Twitter afirma que quando vir mídia sintética ou manipulada que intencionalmente tenta enganar ou confundir as pessoas, irá colocar um aviso ao lado de tuítes que compartilham mídia manipulada para alertar as pessoas antes que elas compartilhem esses tuítes, adicionar um link — por exemplo, a um artigo de notícias ou o Momento do Twitter — para que as pessoas possam ler mais sobre por que várias fontes acreditam que a mídia é manipulada e diz, ainda, que se um deepfake puder ameaçar a segurança física de alguém ou causar danos graves, ele também poderá removê-lo.

O que não está claro, no entanto, é como o Twitter poderá detectar os deepfakes publicados em sua plataforma, uma vez que as técnicas de detecção não são perfeitas e costumam ficar para trás dos métodos de criação mais novos e avançados.


Siga no Instagram: acompanhe nossos bastidores, converse com nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba em primeira mão as novidades que estão por vir no Canaltech.

Twitter divulga novas políticas anti deepfake e pede feedback do público - 2
Twitter planeja avisar sobre deepfakes

A pesquisa questiona se fotos e vídeos alterados devem ser removidos completamente, se devem ter rótulos de aviso ou se não devem ser removidos. Questiona também se certas ações são aceitáveis, como ocultar tuítes ou alertar as pessoas quando elas estiverem prestes a compartilhar um deepfake. O Twitter também pergunta quando deve remover um tuíte com mídia enganosa. A pesquisa leva cinco minutos para ser concluída e está disponível em inglês, japonês, português, árabe, hindi e espanhol. A rede social em questão está aceitando comentários sobre sua política de deepfakes a partir desta segunda (11) até quarta-feira (27). A ideia é, a princípio, revisar o feedback recebido e fazer ajustes na política, conforme necessário. A política será incorporada às Regras do Twitter com um aviso de 30 dias antes da mudança ser publicada.

Os deepfakes proliferaram graças aos avanços na inteligência artificial que tornaram mais fácil produzir vídeos falsos convincentes, áudio e outros conteúdos digitais. Qualquer pessoa com um computador e ligação à internet podem agora criar esse tipo de mídia falsa. A tecnologia pode ser perigosa quando usada como propaganda, ou fazer alguém acreditar que algo é real que não é. Na política, os deepfakes podem ser usados ​​para minar a reputação de um candidato, fazendo-o dizer e fazer coisas que nunca disse ou fez. E é por isso que geral tem se preocupado tanto com a ascensão dessa prática.

No início de outubro, dois membros do Comitê de Inteligência do Senado norte-americano, Mark Warner (D-VA) e Marco Rubio (R-FL), pediram às principais empresas de tecnologia que desenvolvessem um plano para combater os deepfakes em suas plataformas. Os senadores pediram que 11 empresas de tecnologia – incluindo Facebook, Twitter, YouTube, Reddit e LinkedIn — apresentassem um plano para desenvolver padrões da indústria para “compartilhar, remover, arquivar e confrontar o compartilhamento de conteúdo sintético o mais rápido possível”.

Trending no Canaltech:

Fonte: Canaltech

Continua após a publicidade..