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Você lembra deles? 10 jogos que completam 20 anos em 2020




Você lembra deles? 10 jogos que completam 20 anos em 2020 - 1

Enfim, chegamos em 2020. Depois de um mês de janeiro bastante atribulado e dedicado a esquecer 2019 de vez, o ano que se apresenta neste segundo mês também nos faz lembrar de muita coisa que vivenciamos em nosso passada já relativamente distante. Por isso, eis a pergunta: o que você estava fazendo há 20 anos?

Alguns de vocês vão responder “jogando videogame”. E esta matéria é justamente para vocês. Veja só: há 20 anos, muitos de nós não passávamos da adolescência — eu mesmo estava no alto da maturidade dos meus 14 anos… E muitos jogos nos acompanharam durante todo esse tempo.

Por isso, o Canaltech elaborou uma lista com “alguns” jogos de destaque do ano 2000, que, assim como nós, deixaram a adolescência e estão chegando na fase adulta. Alguns, inclusive, são pontos de origem de franquias que, hoje, você conhece muito bem. Evidentemente, vários outros jogos poderiam ter entrado aqui, mas prezamos pela objetividade.


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Vamos lá?

1. The Legend of Zelda: Majora’s Mask

Depois que Shigeru Miyamoto lançou Ocarina of Time em 1998, o universo nintendista se viu em um limbo: ao mesmo tempo em que todos fecharam a história do “Herói do Tempo”, nome atribuído ao Link que protagonizou o jogo, ninguém esperava ver um novo “zeldinha” tão cedo e, contrariando a tradição da Nintendo, uma continuação direta, com o mesmo protagonista em um novo enredo. Não é a toa: Majora’s Mask foi inicialmente conceitualizado como uma história complementar de Ocarina of Time. Pense nele como uma expansão que cresceu demais.

E foi aqui que a Nintendo se arriscou em mexer pela primeira vez na fórmula de Zelda: você vive e revive os mesmos três dias, obtendo itens, cumprindo quests específicas e derrotando dungeons e chefes memoráveis, tudo para impedir que, ao final do terceiro dia, uma lua despenque sobre a Terra — cortesia do antagonista principal Skull Kid, que veste a máscara que dá nome ao jogo, um artefato de imenso e macabro poder.

E “máscaras” são o fator proeminente aqui, já que o jogo traz 24 delas, cada uma com os seus poderes, para serem coletadas de formas bem específicas. Enquanto Ocarina of Time seguia um padrão de “bem contra o mal”, “herói versus bandido”, Majora’s Mask foi a forma da Nintendo chegar aos seus designers e dizer “Olha só, tá liberada a loucura. Faz o que vocês quiserem que a gente embarca”. O resultado foi um dos jogos mais icônicos e influentes da indústria de jogos

2. Resident Evil: Code Veronica

Code Veronica foi o primeiro em duas frentes bem ousadas para a época: foi o primeiro Resident Evil lançado fora de uma plataforma da marca PlayStation, e foi o único (e um dos três jogos mais lembrados até hoje) a aparecer no Dreamcast. Aqui, o enredo se passa três meses depois da contaminação de Raccoon City pelo T-Virus, colocando Claire Redfield (do segundo jogo) e seu irmão, Chris (protagonista do primeiro título da saga) na investigação de uma catástrofe com um novo vírus em dois cenários: uma prisão localizada na região sul-oceânica da Terra e uma instalação de pesquisa na Antártida.

Outra coisa em que esse jogo foi inovador: ao contrário de seus predecessores, que usavam design pré-renderizado, Code Veronica foi o primeiro da franquia a valer-se de reprodução visual 3D em tempo real, além de tirar aquela percepção “americanizada” do design em favor de uma narrativa mais voltada aos contos europeus de se contar uma história. O produtor Shinji Mikami disse à época que isso era intencional, explicando que o enredo é parcialmente contado como se fosse uma cantiga de ninar, algo preferido por autores do Velho Continente.

Code Veronica também foi um primor gráfico — de longe, a qualidade mais exaltada nos reviews da época. Foi aqui que detalhes como variação de musculatura contra a luz, olhos e mandíbulas (sobretudo dos zumbis) se movendo começaram a se sobressair. Pode parecer bobo para a geração atual, mas o Dreamcast (e o jogo) foi uma transição entre “blocos estáticos desenhados na vertical” e personagens com aparência mais realista.

3. Vagrant Story

Por incrível que pareça, Vagrant Story passou anos despercebido, relegado à posição de game cult que apenas os mais puristas conheciam. Anos se passaram até que ele adquirisse o status de um dos principais RPGs da época, como muitos o conhecem hoje. Aqui, você assume o papel de Ashley Riot, um agente conhecido como “Riskbreaker”, incumbido de investigar a relação suspeita de um líder de culto com o Duque de Léa Monde, um membro sênior do parlamento de Valêndia, o reino ficcional do jogo. Ou ao menos você pensa isso: o prólogo mostra que Riot acabou acusado de matar o Duque, e a progressão do jogo detalha os eventos que ocorreram uma semana antes da morte da figura política.

Vagrant Story vem da mesma casa de Final Fantasy e Dragon Quest, mas ninguém lhe julgaria se você não soubesse que essa é uma produção da antiga Squaresoft (hoje, Square Enix): é um jogo diferente dos outros da empresa, em todos os aspectos. Foi um dos primeiros RPGs de ação com progressão de puzzle, elementos de plataforma e navegação de tempo real em ambiente 3D. O mais interessante, porém, é a jogabilidade: Ashley Riot possuía uma “esfera de ação” que lhe permitia determinar onde os golpes deveriam pegar para serem mais eficazes. Sabe a forma como Fallout permite que você mire na cabeça, braços, pernas, torso de um inimigo de forma singular? Vagrant Story fez isso em 2000. Com uma espada. De nada, Bethesda.

As capacidades de Ashley também eram alteradas em tempo real graças à “barra de risco” (Risk Gauge): quanto mais tempo você perdia em uma luta, ou se a luta lhe obrigasse a ser mais defensivo que ofensivo, mais a barra aumentava e, consequentemente, sua precisão de golpes, força e velocidade eram reduzidas. Adicione a isso um sistema bem aprofundado de criação de itens e armas; uma implementação de afinidade com os recursos desenvolvidos e uma história cheia de tramas políticas e um vilão memorável e Vagrant Story é uma das joias raras do ano 2000 que perdura até hoje. Se ao menos o jogo ganhasse um remake…

4. Daikatana

E você achou que essa lista seria só de sucessos? Rá! Daikatana é, hoje, uma lenda do universo gamer, no sentido de que um jogo com muito, mas MUITO marketing não necessariamente se traduz em um campeão de vendas.

Para começar, o jogo foi desenvolvido pela Ion Storm e produzido pela Eidos. Sim, a mesma Ion Storm de John Romero e sim, o mesmo John Romero que nos trouxe Doom, Wolfenstein e Quake. E isso é importante aqui: por todo o processo de desenvolvimento, a Ion Storm não economizou no uso da figura controversa de Romero para promover o título, incluindo um pôster impresso enviado a jornalistas com a frase “John Romero está prestes a fazer de você a p***nha dele”. O próprio Romero reconheceu o excesso, anos depois, mas liberou a veiculação pois ele próprio tinha uma reputação por ter esse tipo de comportamento.

Eis que veio a fatídica E3 99, com uma demo jogável de Daikatana e… bom, quedas constantes de taxas de quadro já baixas inicialmente levaram tudo ao fiasco, expondo escândalos de brigas internas dentro da Ion Storm, um desgosto dos desenvolvedores pela empresa se concentrar em divulgar Romero e seu então sócio e ex-amigo Tom Hall (e não o jogo em si) e constantes assédios trabalhistas e profissionais se demitindo sob condições questionáveis de trabalho. Ao final de tudo, Daikatana foi lançado em maio de 2000, para Nintendo64 e PCs, vendendo pouco mais de 45 mil cópias em cinco meses e a crítica mais educada do título chamando-o de “um desastre”. A figura de Daikatana, hoje, é justamente a de um “fail” gigantesco, algo a ser evitado por qualquer empresa.

5. Star Wars Episode 1: Racer

Aaahhh, a trilogia que serve como “prequência”… o icônico e memorável (não pelos melhores motivos) filme que nos mostrou um Liam Neeson como um cabeludo Qui-Gon Jinn, o jovem Anakin Skywalker e (credo) o maldito JarJar Binks… quem não se lembra com memórias contundentes de Star Wars: A Ameaça Fantasma?

E mesmo diante de um dos filmes mais controversos da saga criada por George Lucas, fomos contemplados com um dos jogos mais interessantes a levar o nome da franquia. Como resistir a um game de corrida inteiramente baseado na sequência dos podracers dos filmes, trazendo uma sensação de altíssima velocidade até então ausente da maioria dos jogos de corrida (salvo por WipeOut, talvez) e conexão direta com os longa-metragens que, na ocasião, vinham sendo amplamente divulgados e desmembrados em jogos de vários tipos (Rogue Squadron e Shadows of the Empire também eram parte do projeto)? Considere-me vendido!

Não a toa, Star Wars Episode 1: Racer foi considerado o quinto melhor jogo de Star Wars até então, trazendo gráficos impressionantes considerando o hardware limitado do Nintendo64, vozes dos atores originais e recursos de jogabilidade que iam desde a customização e upgrades dos “pods” até conserto de danos em tempo real durante as corridas, e um respeito ao cânone oficial que desenvolve a curiosidade dos não iniciados em conhecer mais sobre a franquia.

6. Shenmue

O terceiro pode não ter sido a melhor produção da atualidade, mas o primeiro Shenmue propagou o nome de Yu Suzuki ao estrelato e trouxe algo inédito até então para os games: no Dreamcast, você vivia Ryo Hazuki, um jovem praticante de artes marciais que buscava o assassino de seu pai a fim de assegurar a sua vingança.

O diferencial de Shenmue foi justamente o de tratar o protagonista humano como, pasme, humano. Um homem que precisa comer para se manter em pé, trabalhar para ganhar dinheiro e pagar as contas… enfim, viver como você e eu temos que viver. Em uma época onde a maioria dos jogos ignorava essa parte da vida, abraçar o aspecto mundano da sociedade foi o que colocou Shenmue em uma posição reverenciada até hoje.

Além disso, a jogabilidade criativa priorizava a estratégia na hora dos combates corpo a corpo, punindo jogadores “esmaga-botões” e valorizando aqueles que buscavam um plano ou que precisavam se adaptar no meio de uma luta. Definitivamente, um clássico até hoje.

7. Counter-Strike

O “acidente” que deu muito certo. Counter-Strike — o bom e velho “CS” das lan houses da época — nasceu como uma modificação de Half-Life 2 feita por dois desenvolvedores. A Valve Corporation viu o potencial, comprou a propriedade intelectual dos homens, lhes ofereceu um emprego para continuar trabalhando no título e, hoje, temos um dos mais proeminentes títulos do mundo no cenário de eSports. Nada mal para um produto que, se fosse humano e morador dos EUA, não teria idade legal para beber.

Não há muito o que dizer aqui no que tange a enredo: eram partidas online ou com bots, onde você escolhia jogar como um terrorista (engajando em missões como plantar bombas ou impedir o resgate de reféns) ou contra-terroristas (e aí você desarmava bombas ou resgatava as vítimas). Simples, fácil e direto. Diversos cenários compostos de obstáculos e barreiras naturais favoreciam todo o tipo de jogabilidade, desde o atirador de assalto, com fuzis e pistolas, até os famigerados “campers” com seus rifles de franco-atirador, compunham o cenário de combate imersivo e altamente competitivo.

No Brasil, Counter-Strike teve na época o mesmo sucesso que o League of Legends conseguiu hoje. Claro, dadas as devidas proporções de mercado, mas pense que se hoje o “lolzinho” tem as equipes profissionais, o “CS” tinha os clãs independentes. O boom das lan houses foi acompanhado pela ascensão meteórica do jogo e os saudosos “corujões” — eventos onde o estabelecimento atravessava a madrugada em partidas de jogatina, algumas até oferecendo prêmios próprios.

Pois é, o “CS” cresceu e amadureceu, tornando-se um título globalizado, que movimenta milhões no cenário eletrônico mundial.

8. Final Fantasy IX

Possivelmente o melhor da franquia para muitos daquela geração, Final Fantasy IX é talvez a magnum opus da Square Enix para a geração do Playstation original. Tem a melhor trilha sonora pelas mãos de um Nobuo Uematsu em seu ponto mais alto, a vivacidade colorida de cidades cujo design beira uma capital europeia em plena Revolução Industrial (o que foi muito bem-vindo após o visual depressivo-futurístico de Final Fantasy VII e VIII) e um elenco de personagens individualmente detalhados e esmiuçados, a ponto de ser impossível você não se apaixonar por todos eles — sim, todos, até o inútil do Amaranth.

Na jogabilidade, outro ponto positivo: à primeira vista, é bem similar aos seus predecessores — a barra ATB está ali, o esquema por turnos está ali, as estratégias de ataque e defesa… nada está em falta. Mas observando com cuidado, é possível perceber o quanto Final Fantasy IX aprimora — e muito — o sistema de Materias inaugurado em Final Fantasy VII e ignora totalmente as detestáveis junctions de Final Fantasy VIII, aliando a isso habilidades editáveis por personagem, um sistema de aprimoramento de habilidades atrelado às armas e equipamentos e tantos easter eggs que você facilmente perderia meses jogando, mesmo hoje (já derrubou Ozma? Só para chegar nesse chefão secreto é uma luta em si).

E a narrativa? Uma história contada como ela tem que ser contada. Os seus humildes inícios como um membro da guilda Tantalus de ladrões, até seu ápice como figura central de um confronto interdimensional, tudo isso regado a uma paixonite clássica de romances com pitadas shakespearianas e desenvolvimento de enredos pessoais de cada personagem sem que nada se sinta forçado ou excessivo.

Além disso, o protagonista Zidane tem um rabo de macaco. Sabe quem mais teve um rabo de macaco? Goku! Você não teria como desgostar de Dragon Ball, certo?

9. The Sims

The Sims é uma série tão icônica nos dias atuais que a maioria das pessoas se esquece que ela, na verdade, começou como uma espécie de spin-off mais parrudo. A Electronic Arts e a Maxis, desenvolvedora do jogo, estavam buscando reavivar SimCity, a série que até então nada mais era do que um comum gerenciador de cidades. Eis que Will Wright teve a ideia de entregar a vida de pessoas nas mãos dos jogadores, e o resto é uma história que segue até hoje.

Todo mundo conhece a premissa de The Sims: você assume o controle de uma pessoa aleatória e coordena suas atividades diárias — acordar, tomar banho, se alimentar, ir trabalhar, voltar para casa, se divertir como puder e ver os anos passarem enquanto faz isso. É um simulador de vida real bem realista, apesar do visual e diálogo cartunescos. Mas foi The Sims quem inaugurou o conceito de casual modding, ou seja, permitir que pessoas sem conhecimento técnico modificassem o jogo, instalando texturas, músicas, modos de jogo e recursos que apelassem mais aos seus gostos individuais.

The Sims, o jogo original, teve sete grandes pacotes de expansão, além de assegurar diversas sequências, com a quinta edição numerada da franquia prometendo recursos multiplayer e adoção de interações via redes sociais em alguma forma.

10. Perfect Dark

Saudosos foram os anos 2000 para a Rare. A empresa já gozava de uma alta popularidade devido ao lançamento de GoldenEye 007, um dos jogos mais populares da história dos videogames até hoje, e tentou aproveitar dessa maré alta para lançar Perfect Dark, um jogo de tiro considerado o “sucessor espiritual” do game protagonizado por James Bond, mas que aqui, era capitaneado por uma das primeiras protagonistas femininas dos games, a agente secreta Joanna Dark.

O jogo usava uma versão aprimorada do motor gráfico do jogo de 007, trazendo modelos humanos mais realistas (ou tão realistas quanto a tecnologia do Nintendo 64 permitia), além de uma inteligência artificial mais desafiadora, com inimigos buscando cobertura e encorajando verdadeiros tiroteios, muito além do “mire e atire” do antecessor.

Foi no enredo, porém, que Perfect Dark se destacou: a missão de Joanna permeava vários níveis e diversos objetivos de dificuldade ajustável e crescente, onde o arco completo antecipava a agente impedindo uma conspiração alienígena instigada pela empresa de pesquisa DataDyne. Recursos de alta tecnologia permeavam a jogabilidade, desde as armas até a apresentação visual, eficientemente destacando esse jogo de seu predecessor direto e fazendo com que ele se sustentasse sozinho. Irmãos? Sim. Cópias? Jamais.

Menções honrosas

Chrono Cross

A sequência direta do clássico Chrono Trigger só não entrou na lista principal pois, tecnicamente, foi lançada em 1999. Foi a sua chegada ao Ocidente que veio no ano seguinte: ainda assim, Chrono Cross e a narrativa em torno da “anomalia temporal” Serge, o personagem protagonista, segue como um dos clássicos mais memoráveis da era PlayStation — e um que a comunidade mais lembra na hora de pedir por um remake. Anda, Square Enix, se mexe aí!

Parasite Eve 2

Ainda falando na Square Enix, nem só de RPG vivia a empresa nos áureos anos 2000: caindo na mesma categoria do jogo acima, Parasite Eve 2 chegou ao Japão um ano antes de aparecer no Ocidente. O jogo foi a entrada da Square para o universo do horror de sobrevivência protagonizado por Resident Evil, mas, apesar da chegada de Code Veronica no mesmo ano, em nenhuma forma essa aventura da ex-policial de Nova York, Aya Brea, ficou à sombra da concorrência.

O segundo jogo concentrou-se majoritariamente em evoluir a jogabilidade do primeiro, adotando uma progressão em tempo real, mas retendo alguns elementos de RPG, como o ganho de pontos de experiência após os confrontos, que permitem à protagonista destravar novas habilidades.

PlayStation 2

Sim, não é um jogo, mas foi por meio deles que vieram vários jogos icônicos: o PlayStation 2 foi originalmente lançado em março de 2000 (no Japão, chegando ao Ocidente em outubro do mesmo ano) e, em 10 anos de vida, tornou-se um dos mais bem-sucedidos consoles da história da indústria dos games. Foi nele que vimos Metal Gear Solid tomar forma como um arco expansivo por vários jogos, além de diversas séries hoje consagradas terem seu início no console negro da Sony: God of War, Devil May Cry e Kingdom Hearts são os exemplos mais óbvios. Foi ele também o primeiro console a conseguir estabelecer o conceito de “jogar conectado à internet” — algo que o Dreamcast tentou alguns anos antes, mas não conseguiu.

E aí? Com o Carnaval e suas folgas chegando, você vai abrir os velhos consoles para jogar alguma dessas iguarias? Conte para nós nos comentários abaixo!

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Fonte: Canaltech

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