A Nasa admitiu que o cometa P/2006 BA14 passou perto demais da Terra. Bom, ao menos para o cientistas. A distância máxima de aproximação do corpo celeste foi equivalente à nove vezes a diatância entre a Terra e a Lua, mas isso é próximo o bastante para o cometa ter sido considerado um dos mais perigosos nos últimos 30 anos.
De acordo com a Nasa, os cientistas observaram o P/2006 BA14 em janeiro, e pensavam se tratar de um asteróide perigoso, devido a sua proximidade com o nosso planeta. Mas logo em seguida, perceberam que o corpo celeste tinham um calda, o caracterizando como cometa.
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Apesar do alerta, a agência espacial não viu motivos para pânico, já que o cometa estaria há 3,5 milhões de quilômetros de distância. A Nasa acredita que o pequeno tamanho do astro se deve ao seu possível desprendimento de outro cometa, o 252P / LINEAR, que passou na segunda (21) perto da Terra.
“Talvez durante uma passagem pelo sistema solar ou durante uma aproximação por Júpiter, um pedaço possa ter se desmembrado do 252P e originado o BA14”, comentou Paul Chodas, diretor do centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, da Nasa. Segunda a Nasa, cometas são feitos de fragmentos de rocha, compostos orgânicos e gelo, e por isso, são muito frágeis. Ao menos frágil o bastante para “perder” um pedaço, como o que acontece no caso do 252P.
Para Chodas, a aproximação do pequeno cometa foi comemorado como uma oportunidade de estudar esse tipo de corpo celeste. Apesar ter passado perto da Terra, o tamanho do cometa impediu a observação a olho nu. Mas quem tinha telescópio pode
