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OMS alerta para “segundo pico” de COVID-19 em países que já se recuperam




OMS alerta para

Quando se trata da pandemia de COVID-19, estar o mais atualizado possível é imprescindível, até para entender como está sendo o impacto da doença nos lugares ao redor do mundo. Com isso em mente, trouxemos um panorama global do coronavírus nesta segunda-feira (25). A primeira coisa que devemos ter conhecimento é que mais de 5,4 milhões de casos de Covid-19 foram registrados em todo o mundo, além de pelo menos 345.000 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a tendência de queda dos casos de coronavírus não ocorreu naturalmente e continua alertando os países: “Muitos países pagaram um alto preço ao tomar as medidas necessárias para suprimir a transmissão desta doença e merecem crédito”, anunciou Mike Ryan, diretor executivo do programa de emergências em saúde da OMS.

“Minha preocupação agora é que as pessoas possam estar assumindo que a atual queda de infecções representa uma naturalidade, e acho que é uma suposição perigosa”, disse ele. “Isso ocorreu por causa de medidas de saúde pública muito, muito, muito duras que foram difíceis para a população”. Além disso, Maria Van Kerkhove, epidemiologista de doenças infecciosas da OMS, disse que “existe uma certa previsibilidade desse vírus: sempre que você se torna complacente e pensa que sabe muito sobre ele, ele o surpreenderá”.


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A OMS também está alertando para um segundo pico — não necessariamente uma segunda onda — de casos de coronavírus. Durante uma entrevista coletiva, Mike Ryan revelou que estamos bem no meio da primeira onda, globalmente. “Precisamos também estar cientes de que a doença pode aumentar a qualquer momento. Não podemos supor que, apenas porque a doença está em declínio, que vá continuar em declínio, e ainda temos alguns meses para nos preparar para uma segunda onda. Podemos ter um segundo pico nesta onda”, anunciou.

Estados Unidos

Os EUA suspenderam a entrada de quem esteve no Brasil nos 14 dias anteriores, com o aumento do número de casos no país. O governador do Colorado, Jared Polis, anunciou que o estado diminuirá as restrições a restaurantes e abrirá acampamentos de férias de verão, estações de esqui e parques. Restaurantes no estado poderão reabrir com 50% da capacidade a partir de quarta-feira. Os estabelecimentos também são incentivados a fornecer lugares ao ar livre. Enquanto isso, os bares permanecerão fechados. A cidade de Nova York registrou 16.482 mortes confirmadas e 4.777 mortes suspeitas da doença.

Enquanto isso, a Califórnia emitiu diretrizes que permitiriam a abertura de igrejas. Pede-se aos líderes religiosos que não incentivem o canto e a recitação em grupo, onde a transmissão do vírus através de gotículas exaladas é aumentada, e o recomendado é que sejam realizados encontros mais curtos.

Quanto a Nova Jersey, pelo menos 965 novos casos de COVID-19 e 16 novas mortes foram relatadas. O estado tem aproximadamente 155.092 casos de coronavírus e 11.144 mortes, conforme disse o governador Phil Murphy. Pelo menos 2.755 pacientes estão no hospital e 719 pessoas estão em tratamento intensivo.

O presidente Trump participou de um segundo evento comemorativo do Memorial Day e reconheceu a luta das forças armadas dos EUA contra o coronavírus enquanto o número de mortos nos Estados Unidos se aproxima do marco de 100.000: “Nos últimos meses, nossa nação e o mundo estão engajados em uma nova forma de batalha contra um inimigo invisível. Mais uma vez, homens e mulheres das forças armadas dos Estados Unidos responderam ao chamado ao dever e correram para o perigo. Dezenas de milhares de militares e guardas nacionais estão na linha de frente de nossa guerra contra esse terrível vírus, cuidando de pacientes, entregando suprimentos críticos e trabalhando noite e dia para proteger nossos cidadãos”, disse o presidente dos EUA.

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Emirados Árabes Unidos

Dubai permitirá que as atividades comerciais sejam realizadas entre as 6h e as 23h a partir desta quarta. De acordo com o Sheikh Hamdan bin Mohammed, a decisão foi tomada com base em uma avaliação cuidadosa da situação atual, com suas várias dimensões sanitárias, econômicas e sociais. “Acompanhamos como a pandemia afetou a maioria dos países do mundo, mas o que nos diferencia é nossa capacidade de lidar positivamente com as mudanças”, declarou ele no Twitter.

Reino Unido

121 pacientes com coronavírus morreram na madrugada desta segunda-feira (25), elevando para 36.914 o número total de mortes. De acordo com os dados mais recentes do governo, 261.184 pessoas no Reino Unido já testaram positivo para o vírus, com 1.625 casos confirmados adicionais registrados nas últimas 24 horas.

O setor de varejo do Reino Unido deve começar a reabrir em meados de junho, como parte da segunda fase planejada pelo governo no relaxamento gradual das restrições de bloqueio, anunciou o primeiro-ministro Boris Johnson na segunda-feira, dando o aval para milhares de lojas em todo o país se prepararem para abrir suas portas para os negócios. De acordo com uma declaração do governo, as empresas de varejo só poderão abrir a partir dessas datas depois de concluírem uma avaliação de riscos e tomarem as medidas necessárias para se tornarem seguras em relação à COVID-19, de acordo com a legislação atual de Saúde e Segurança.

Itália

Enquanto isso, a Itália registrou 300 novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas, e esse foi o menor aumento diário de novas infecções desde 29 de fevereiro. Segundo os dados mais recentes, o número de casos ativos também caiu 2,29%, para pelo menos 55.300. O número total de pacientes em terapia intensiva está agora em 541 — uma diminuição de 12 patentes nas últimas 24 horas. A Itália também está registrando 92 novas mortes por coronavírus, elevando o número total de mortes para 32.877. Houve pelo menos 230.158 casos de coronavírus no país até agora, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.

Japão

O Japão registrou 16.550 casos do vírus e 820 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, encerrará o estado de emergência em todo o país hoje à noite, disse ele em entrevista na segunda-feira. Grande parte do país entrou em estado de emergência em 7 de abril, quando tentou conter a pandemia.

O governo japonês deve expandir sua lista de proibição de viagens para 111 países em vigor na quarta-feira, agora incluindo Estados Unidos, Índia e África do Sul. A lista de proibições, que adicionará mais 11 países nesta semana, proíbe estrangeiros que ficaram nesses países de entrar no Japão, para se protegerem contra a propagação do coronavírus. Os cidadãos japoneses ainda têm permissão para entrar no país, embora precisem passar por exames médicos e se colocar em quarentena por 14 dias. A expansão da proibição de viagens ocorre depois que o primeiro-ministro Shinzo Abe levantou o estado de emergência nacional do país hoje cedo. Durou quase um mês.

Suécia

A Suécia registrou um total de 4.029 mortes por coronavírus, e este último aumento de mortes ocorre após um estudo realizado pelo epidemiologista chefe da Suécia, Anders Tegnell, ter revelado na semana passada que 7,3% dos residentes de Estocolmo desenvolveram os anticorpos necessários para combater o coronavírus.

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Espanha

A Espanha levantará medidas de quarentena para a chegada de turistas internacionais a partir de 1º de julho. “O pior já passou”, tuitou Arancha Gonzales Laya, ministra das Relações Exteriores da Espanha, referindo-se à luta do país para conter a pandemia. “Em julho, abriremos gradualmente para turistas internacionais, garantiremos os mais altos padrões de segurança sanitária. Estamos ansiosos para recebê-lo”, postou no Twitter. A Espanha atualmente impõe uma quarentena de duas semanas para todos os viajantes internacionais no país, uma medida em vigor desde 15 de maio. A medida de quarentena se aplica a chegadas de espanhóis e estrangeiros.

Rússia

A Rússia informou 8,946 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas. O país tem o terceiro maior número de casos confirmados globalmente, com 353.427 pessoas infectadas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins . Oficialmente, a Rússia registrou 3.633 mortes causadas pelo vírus.

Fonte: Canaltech

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