Ciência & Tecnologia

Positivo Informática reverte prejuízo e lucra R$3,3 mi no 2o tri




A Positivo Informática teve lucro líquido de 3,3 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo resultado negativo de 8,2 milhões sofrido no mesmo período de 2013, informou a fabricante de computadores nesta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 35,2 milhões de reais, salto de 86,7 por cento sobre o segundo trimestre de 2013. A margem no período avançou de 3 para 6,1 por cento.

Segundo a companhia, após um segundo trimestre com desempenho do varejo abaixo do esperado, a partir de julho a “Positivo Informática verificou sinais de melhora da demanda, o que poderá resultar em uma recuperação de volumes no varejo no terceiro trimestre, sendo potencialmente o ponto de inflexão da trajetória traçada ao longo do primeiro semestre”.

A receita líquida da companhia recuou no segundo trimestre 8,3 por cento, a 579,3 milhões de reais. O recuo foi contido por crescimento da empresa em vendas para o governo e para empresas, segundo o balanço.

A companhia informou que decidiu antecipar o início da produção própria de celulares inteligentes, após ter problemas com produção terceirizada que impactaram as vendas no segundo trimestre.

A Positivo afirmou que iniciou no final de junho produção própria de smartphones, com uma capacidade de até 80 mil unidades por mês. No segundo trimestre, a empresa vendeu 43,8 mil smartphones e 10,1 mil celulares mais simples, em um volume total que mostrou queda de 21,4 por cento sobre um ano antes.

Segundo a empresa, um cronograma de lançamentos de produtos “com boa perspectiva de escalada de volumes para os próximos trimestres”, foi estabelecido, o que “será fundamental para se atingir uma maior diversificação de receitas entre produtos e canais de venda”.

A Positivo Informática vendeu um total de 582,35 mil computadores e tablets no segundo trimestre, queda de 28,9 por cento sobre um ano antes, com grande parte do recuo, 41 por cento, devido ao segmento de notebooks.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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