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Revolução silenciosa: a inteligência artificial já mudou sua vida, e você talvez nem percebeu.

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Da rotina diária ao trabalho, da saúde à educação, a IA torna já transformou nosso modo de viver e cabe a nós decidir se faremos bom uso dessa revolução

                                                                                                                                                                                                                                                              *por Roger Finger

 A inteligência artificial deixou de ser um conceito futurista para se tornar realidade cotidiana e redefinir a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com o mundo. Ela já está entre nós, operando em silêncio nas pequenas e grandes tarefas do dia a dia. E o mais impressionante é que boa parte dessa transformação ocorre sem que percebamos. Da previsão de palavras no teclado do celular às recomendações personalizadas, a IA está moldando uma nova forma de viver, trabalhar e se relacionar com o mundo.

No ambiente corporativo, a IA tem potencializado produtividade humana em níveis sem precedentes. Estudos da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) revelam que ferramentas  de inteligência artificial generativa podem aumentar a eficiência entre os profissionais em até 14%, com resultados ainda mais expressivos entre os profissionais menos experientes – que chegam a ser 35% mais produtivos. Isso não significa que as máquinas vão substituir as pessoas, mas sim que quem souber usá-las com inteligência sairá na frente.

No setor da saúde, os ganhos são ainda mais impressionantes. Modelos baseados em redes neurais convolucionais já superam a capacidade humana em tarefas de detecção de metástases em imagens patológicas ultra detalhadas, alcançando 92,4% de precisão – contra 73,2% de especialistas. Isso não diminui o papel dos profissionais de saúde, mas amplia sua capacidade diagnóstica, salvando vidas e reduzindo custos.

A educação também tem se beneficiado com soluções adaptativas.  Ferramentas como software brasileiro Aprimora personalizam o aprendizado de acordo com a evolução do aluno. Na Suíça, o uso de tutores de IA em cursos universitários gerou um salto de até 15 pontos percentuais nas notas finais dos estudantes.  Trata-se de uma verdadeira virada na forma como aprendemos – mais centrado no aluno, mais eficiente, mais acessível.

Outro aspecto muitas vezes ignorado, mas extremamente relevante, é o poder inclusivo da IA. Pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora hoje contam com leitores de tela, comandos por voz e sensores inteligentes que promovem mais autonomia e dignidade. Na chamada economia prateada, voltada ao público acima de 50 anos, algoritmos monitoram sinais vitais, detectam quedas e até oferecem companhia via assistentes virtuais. Segundo o Fórum Econômico Mundial, esse mercado pode movimentar até US$ 15 trilhões globalmente até 2030.

Na segurança digital, a IA tornou-se uma aliada essencial. Biometria facial, autenticação por impressão digital e detecção de fraudes em tempo real hoje fazem parte do nosso cotidiano sem alarde. Mas são essas tecnologias que permitem que você acesse sua conta bancária ou serviços públicos com mais confiança, sem sair de casa.

No entanto, como toda tecnologia poderosa, a IA carrega riscos. Se não for implementada com responsabilidade, pode acentuar desigualdades, reforçar preconceitos e comprometer a privacidade. Algoritmos mal calibrados tomam decisões enviesadas, e a coleta de dados em larga escala levanta sérias questões éticas. É aqui que entra nossa responsabilidade coletiva.

A inteligência artificial não é boa nem má por si só – ela é reflexo de quem a programa e de como a utilizamos. Precisamos exigir mais transparência, investir em regulamentações justas e garantir que os benefícios da IA sejam amplamente distribuídos. Ignorar essa responsabilidade é correr o risco de permitir que uma tecnologia transformadora seja usada para concentrar poder, excluir ou manipular.

Estamos diante de uma revolução silenciosa. E como toda revolução, ela exige escolhas. A IA pode ampliar as possibilidades humanas, melhorar nossa qualidade de vida e tornar o mundo mais justo. Mas isso só será possível se empresas, governos e cidadãos adotarem uma postura ativa, ética e crítica diante do que está por vir.

A tecnologia já está pronta. A pergunta é: estamos preparados para usá-la com sabedoria?

(*) Roger Finger é head de Inovação da Positivo Tecnologia

Sobre a Positivo Tecnologia: A Positivo Tecnologia é uma empresa brasileira de tecnologia que desenvolve, fabrica e comercializa computadores, celulares, tablets, dispositivos para casas e escritórios inteligentes, servidores e demais soluções para infraestrutura de TI, além de máquinas de pagamento e tecnologias educacionais. Também oferece serviços gerenciados de TI. O conjunto de produtos e serviços é voltado para consumidores finais, empresas, condomínios residenciais, escolas e instituições públicas. A Companhia foi fundada em 1989, possui sede administrativa em Curitiba (PR), fábricas em Ilhéus (BA) e Manaus (AM), além de presença na Argentina, Quênia, Ruanda, China e Taiwan. O portfólio de marcas e negócios é composto por Positivo, Positivo Casa Inteligente, Positivo Servers & Solutions, PositivoSEG, Positivo as a Service, Positivo S+, VAIO, Infinix e Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação. Informações adicionais podem ser obtidas em  www.positivotecnologia.com.br. Para saber as últimas notícias sobre a Positivo Tecnologia, visite Sala de Imprensa, assim como os perfis da Companhia no LinkedIn, Facebook e Instagram.