Ciência & Tecnologia

Segurança digital será prioridade no cotidiano do brasileiro




No futuro, teremos carros sem motorista, relógios inteligentes e smartphones indestrutíveis (muito menos dobráveis). É neste cenário totalmente tecnológico, revelado por uma pesquisa realizada pela McAfee, empresa integrante da Intel Security, que estaremos vivendo daqui a 10 anos.

A pesquisa “Proteção do futuro digital em 2025”, entrevistou cerca de 8 mil consumidores, e analisou a forma como a tecnologia influenciará os lares, locais de trabalho, automóveis e dispositivos móveis das pessoas no futuro, além de mostrar a relação dessas tecnologias com a segurança e privacidade online.

“À medida que a tecnologia (principalmente a chamada ‘Internet das coisas’) continua a avançar rapidamente, compreendemos que os consumidores estão preocupados com o modo como essas mudanças influenciarão sua segurança e privacidade”, afirma Thiago Hyppolito, especialista em segurança da McAfee no Brasil.

Segundo a pesquisa da McAfee, 32% dos brasileiros acham que o pagamento de compras será feito com impressão digital e 31% acredita na existência de um novo dispositivo universal para compras. Já para 84% dos brasileiros, carros movidos à eletricidade serão comuns, e muitos dos modelos terão piloto completamente automático.

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Além das facilidades que o “cidadão digital” terá no futuro, o estudo também apontou o crescimento com a preocupação em relação aos crimes virtuais, fazendo com que um dos assuntos mais relevantes do cotidiano seja a segurança digital.

Confira o infográfico sobre o futuro digital e o cotidiano das pessoas

Você acredita que 2025 terá um ambiente online mais seguro?

A grande maioria, cerca de 90% dos brasileiros, afirma que se esforçarão mais para proteger suas vidas digitais no futuro. “Só agora as pessoas começaram a compreender que seus dados pessoais não são intangíveis”, afirmou Brian Johnson, futurista da Intel. “Elas ainda não perceberam exatamente quais dados devem ser compartilhados. Nós não saímos anunciando informações de nossos cartões de crédito quando entramos em uma sala. Por que faríamos isso online?”.

Até 2025, apenas 12 % dos entrevistados esperam continuar desbloqueando seus dispositivos por senhas, eles acreditam que será mais comum acessar dados utilizando outros recursos como escaneamento de íris (37%), impressão digital (31%) ou ativação por voz (20%).

Tudo isso terá o propósito de combater os cibercriminosos, que passarão a agir neste ambiente. Senhas roubadas são um dos maiores problemas de invasão de privacidade nos dias de hoje. Outro problema que preocupa é o acesso a dados pessoas e arquivos, que no futuro, também terão outras soluções tecnológicas a serviço.

“Com o aumento nas preocupações relacionadas à segurança, é possível que mudemos o modo de fornecer autenticação”, cogita Ross Dawson, futurista, empresário, palestrante e autor australiano. Já pensou?

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