O Windows 7 está, oficialmente, em seu último ano de suporte gratuito. Em 14 de janeiro de 2020, se encerra o período pelo qual a Microsoft se compromete a liberar atualizações de segurança para o sistema operacional lançado originalmente em julho de 2009, com, a partir da data, somente usuários corporativos recebendo updates de segurança.
Esse tipo de ciclo de vida é normal na indústria de software e serve, principalmente, como um incentivo à atualização para versões atuais do sistema. No caso do Windows 7, devido à popularidade da plataforma junto, principalmente, aos clientes corporativos, para quem esse processo é bem mais caro, a Microsoft chegou a estender o suporte gratuito para a data que, agora, se aproxima.
Enquanto isso, o apoio mainstream da Microsoft ao sistema operacional se encerrou em janeiro de 2015. Desde então, o Windows 7 vem recebendo apenas atualizações de segurança de maneira regular, com recursos inéditos não mais sendo disponibilizados para o sistema, enquanto todo o trabalho nesse sentido foi redirecionado pela companhia à versão atual do software — o Windows 10.
A partir de 14 de janeiro, somente usuários corporativos pagantes permanecerão protegidos contra novas ameaças que, eventualmente, possam atingir o Windows 7. No caso das empresas, a Microsoft também está abandonando seu tradicional sistema de assinaturas de updates em prol de um método que atrela as atualizações às licenças de uso, por meio de um pagamento extra por dispositivo que não requer contratos de suporte e outras burocracias. Tais clientes estarão protegidos até 2023, mas os preços aumentarão a cada ano.
Acaba no ano que vem, também, o suporte às versões 2008 e 2008 R2 do Windows Server, com a Microsoft adotando uma política semelhante de atualizações por três anos adicionais. Além disso, a empresa oferece a possibilidade de continuar rodando o Windows 7 em máquinas virtuais baseadas na arquitetura Azure, disponíveis nos servidores da própria companhia e com garantia de atualizações, mas sem que seja preciso um trabalho máquina a máquina dentro das próprias instalações de cada cliente.
Com o Windows 10, a Microsoft adotou uma política também diferente, que não mais deve depender de novos lançamentos de software, mas sim de grandes atualizações que adicionam recursos e levam adiante a plataforma que já está disponível. Isso, também, complicou um pouco o calendário de ciclo de vida de produtos que, agora, se baseia em versões. A edição de lançamento do sistema operacional, por exemplo, teve seu suporte encerrado em 2017, enquanto a próxima cabeça a rolar no calendário é a da versão 1703, de abril de 2017, cujo lançamento de atualizações se encerra em outubro deste ano.
Mais uma vez, a recomendação é quanto à realização de atualizações, de forma que os usuários estejam não apenas protegidos o tempo todo, mas também tendo acesso a todos os recursos mais recentes do Windows. No caso da versão 10, pelo menos por enquanto, todos os updates são gratuitos.
Fonte: Canaltech
