Ciência & Tecnologia

WhatsApp é usado para analisar picada de animais venenosos




O Instituto Butantan decidiu usar o Whatsapp como aliado no tratamento de vítimas de acidentes com animais peçonhentos, a exemplo de cobras, escorpiões e aranhas, que dão entrada no seu hospital Vital Brazil.

O aplicativo de comunicação por smartphones está sendo usado por um grupo de pesquisadores da instituição para reconhecer e identificar os animais e espécimes, verificando se realmente são venenosos e auxiliando, a equipe médica do Vital Brazil na conduta a ser adotada.

No ano de 2014, foram notificados no Estado de São Paulo quase 20 mil casos, segundo a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.

É muito comum as pessoas ou bombeiros que efetuaram o atendimento levarem consigo os animais do ataque, para reconhecimento e identificação. A partir do envio da imagem ao grupo de biólogos do Butantan, o tempo médio de resposta tem sido de três a seis minutos.

A ferramenta surge em um bom momento para os pesquisadores. O período mais quente e chuvoso do ano é também o de maior atividade dos animais peçonhentos, o que ocasiona o aumento de acidentes.

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