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Google será investigada por discriminação contra ex-funcionária grávida




Google será investigada por discriminação contra ex-funcionária grávida - 1

OGoogle será investigada por discriminação contra uma mulher grávida que trabalhava em seus escritórios na Alphabet. Chelsey Glasson era uma pesquisadora de experiências de usuários na empresa, que ficou famosa ao enviar uma carta aberta em que explicava por que não voltaria ao trabalho após o término de sua licença maternidade. Depois de conversar com a Google, ela entrou com um processo na Equal Employment Opportunity Commission (EEOC), órgão que rege igualdade de gênero no trabalho nos Estados Unidos.

A CNBC teve acesso ao documento e revelou que ela acusa a Google de não ter ouvido suas queixas trabalhistas. Ela teria sido insultada por um supervisor com piadas sobre sua gravidez.

Além de o RH não a ter ouvido, ela também disse que teria sido retaliada com notas ruins de aproveitamento no trabalho. Ainda, Glasson pediu diversas promoções que teriam sido negadas, também em retaliação.


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Segundo o documento datado de janeiro deste ano, ela acusa um funcionário do time de Cloud do Google, setor que negocia serviços e infraestrutura em nuvem. A empresa respondeu dizendo que não via evidências de discriminação e que negou as promoções, pois a ex-funcionária não teria capacidade de liderança para isso.

Glasson afirma que nunca houve sequer conversas com ela para que o assunto fosse apurado. Por este motivo, o processo está sendo direcionado para o setor de investigações do EEOC, o qual deve verificar o caso no Google.

Por e-mail ao CNBC, a companhia disse que modificou as formas de alerta para o que considera “conduta inapropriada”. “Informar sobre condutas erradas exige coragem e queremos dar cuidado e apoio a pessoas que levantam estas preocupações. Todas as instâncias de condutas inapropriadas reportadas a nós, são rigorosamente investigadas, sendo que, nos últimos anos, simplificamos as formas como funcionários podem informar problemas e provemos mais transparência no processo investigativo do Google”, respondeu.

Contudo, a empresa não confirmou nem negou as acusações de Glasson.

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Fonte: Canaltech

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