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Pesquisadores inventam nariz eletrônico para analisar e preservar livros antigos




Pesquisadores inventam nariz eletrônico para analisar e preservar livros antigos - 1

Pesquisadores da American Chemical Society, uma organização sem fins lucrativos fundada pelo Congresso dos EUA, desenvolveram uma espécie de nariz eletrônico que pode detectar odores em livros antigos. O objetivo é entender quais são as melhores formas de preservá-los.

Se você não estiver entendendo nada, fique tranquilo que a gente explica: o que acontece é que os livros antigos emitem uma complexa mistura de odores, agradáveis ou desagradáveis, e detectar sinais precoces de degradação do papel pode ajudar a orientar os esforços de preservação. O problema é que a maioria das técnicas existentes para isso acabam destruindo o próprio papel que os historiadores desejam preservar. Com a nova invenção, os pesquisadores são capazes de detectar de maneira não destrutiva os odores emitidos por livros de diferentes composições, condições e idades do papel.

O papel é feito principalmente de celulose, junto com outros componentes e aditivos. A celulose é resistente ao envelhecimento, mas os outros componentes são muito mais vulneráveis ​​à degradação pelo calor, umidade e raios UV. Antes de 1845, o papel era feito principalmente de trapos de algodão e linho, que eram formas relativamente puras de celulose e, portanto, bastante estáveis. Então, em 1845, os inventores desenvolveram um processo para fabricar papel a partir de fibras de polpa de madeira, e este papel é menos durável do que o de algodão, mas a madeira é mais barata e mais facilmente disponível. Em 1980, o advento do papel sem ácido foi benéfico para os preservacionistas, porque ele degrada muito mais lentamente do que o papel de polpa de madeira.


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Nariz eletrônico ajuda a detectar odores emitidos pelos livros velhos e, assim, percebe a melhor forma de preservá-lo

Para fazer esse estudo que levou ao desenvolvimento do nariz eletrônico, os pesquisadores coletaram 19 livros publicados de 1567 a 2016 e os classificaram por período, composição do papel, cor e estado visível; em seguida, detectaram os gases com seis sensores diferentes. O nariz eletrônico distingue claramente entre papel de algodão ou trapos de linho e papel de madeira, além de livros de três períodos diferentes.

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Fonte: Canaltech

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